E éramos tantos que precisávamos de duas mesas. Uma para os miúdos, onde se sentava sempre e também "um dos grandes", porque não cabia na outra. Os miúdos passaram a sê-lo com aspas e mesmos assim, à falta de lugares na mesa dos crescidos continuavam a sentar-se juntos, mas sozinhos, já sem o grande.
De repente, deixou de ser precisa uma segunda mesa. "Se a abrirmos cabemos todos nesta". E cabemos. Daqui por uns tempos - digo-o, sem me comprometer com meses ou anos - talvez deixemos, novamente, de caber.
As famílias são assim, não é? Encolhem e aumentam ao ritmo de quem morre, nasce, chega ou parte. Encolhem e aumentam ao ritmo da vida.
Às vezes há é um grande intervalo entre a redução e o aumento...
ResponderEliminarIsto das famílias é memso um elástico!
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E é bom que isso aconteça, é bom sinal, de que há família :)
ResponderEliminarTenho saudades da "mesa dos miúdos"!
ResponderEliminargostei muito dos vários textos que li por aqui... maaaaaaas não coçei o rabo, peço desculpa :P
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