
Aquela cena do museu Berardo é uma grande invenção. Primeiro, porque não se paga, depois, porque explora uma série de conceitos artísticos muito interessantes e finalmente porque é a porta de entrada de muita gente para o lado mais cultural da vida. No caso da Cristina (ah, ah), a porta precisa de ser um bocadinho maior, mas isso será tema para outra conversa.
A propósito do segundo aniversário, o comendador decidiu oferecer um programa de 24 horas ininterruptas de actividades que fundem música e artes plásticas e lá estava o povo todo, tão glorioso quanto orgulhoso, porque afinal este país até tem coisas giras. Bem, estava o povo e estava eu também.
A verdade é que depois de toda a polémica, dos adiamentos, das discussões e das disputas do espaço, o museu de arte moderna é hoje um espaço singular da cidade e do país e por mais pop que seja o seu conceito, não me choca nada que haja quem queira fazer da cultura uma coisa de massas. Só está contra quem não tem mais nada com que se preocupar.
Ainda no sábado passado lá estivémos, eu e o fon fon umas horitas a "aculturar-nos". É cool, está na moda e faz bem à psique! Quem fala mal tem dor de cotovelo!
ResponderEliminarSo what se o zé povinho também vai ao museu...menos tempo dedica à anti-cultura que tão fequentemente o faz vibrar...
ResponderEliminar:P