...da festa de lançamento do novo disco da Ala dos Namorados:
- Nuno Guerreiro, essa beiça com Botox, essa beiça com Botox.
- Olavo Bilac, estás mais gordo que eu, porra.
- Camané, estás tão gordo como eu, porra.
- Zé Pedro, de gravata?!
- Tim, estás atrasado, isto já começou há hora e meia.
- João Gil, vieste? Não estás amuado?
- Paula Teixeira, diz lá em linguagem gestual: Eu bebo wisky! (e larga o copo, rapariga)
- A tua cara não me é estranha, mas desvia lá um bocadinho, que estou a levar com esse fumo nojento.
- Olha a menina dos Morangos com Açucar!
- Isto não era um cabaret? Onde é que estão as gajas nuas?
28 de fevereiro de 2007
26 de fevereiro de 2007
288 minutos de cinema
Caminho para Guantanamo
Nome original: The Road do Guantanamo
Realizador: Michael Winterbottom
Intérpretes: Rizwan Ahmed, Farhad Harun, Arfan Usman
Reino Unido, 2006
Comentário: Documentário sobre as atrocidades cometidas pelos Idiotas no campo de concentração de Guantanamo. Violento. Duro. Real. O filme resulta se for visto e odiado. Tão odiado quanto deve ser a barbárie cometida pelos Kapos de Bush.
A ideia base: Três amigos que vivem no Reino Unido, vão ao Paquistão, já que um deles vai casar. A ideia complementar: A facilidade com que alguém é confundido com um terrorista. A ideia final: A impunidade que vigora entre estes carniceiros do século XXI.
Kosovo - Crimes de Guerra
Nome original: Hunt for Justice
Realizador: Charles Binamé
Intérpretes: Wendy Crewson, William Hurt, John Corbett, Stipe Erceg, Heino Ferch, Leslie Hope
Canadá, 2005
Comentário: Um filme sobre o Tribunal Penal Internacional Para a Ex-Jugoslávia, que começa no ponto em que a presidencia desta instância é entregue à juiza Louise Arbour, uma magistrada canadiana idealista. Das primeiras detenções de altas figuras do Estado sérvio até ao climax da prisão de Slobodan Milosevic. Um telefilme em versão DVD, sem a força do cinema, mas com uma base história forte, por si. Kososo - Crimes de Guerra ganha também pela originalidade do tema. Não ajuda a perceber o que se passou no Kosovo, mas dá dicas importantes sobre a inoperância da justiça internacional, enquadrada na ONU.
Rocky Balboa
Nome original: Rocky Balboa
Realizador: Silvester Stallone
Intérpretes: Sylvester Stallone, Burt Young, Milo Ventimiglia, Antonio Tarver
EUA, 2006
Comentário: Não é um épico. Não é um filme daqueles que ficam para a história. Falta-lhe ritmo, juventude de ideias e o dinamismo próprio dos filmes de acção do "pós 2000". Rocky Balboa vale por um Stallone em melhor forma do que a idade fazia adivinhar. Balboa vale também pela dimensão que dá à expressão "velhos são os trapos". O regresso do pugilista e a surra que dá (claro). Para quem, como eu, viu e voltou a ver os outros filme da saga, não dava para faltar a este.
Nome original: The Road do Guantanamo
Realizador: Michael Winterbottom
Intérpretes: Rizwan Ahmed, Farhad Harun, Arfan Usman
Reino Unido, 2006
Comentário: Documentário sobre as atrocidades cometidas pelos Idiotas no campo de concentração de Guantanamo. Violento. Duro. Real. O filme resulta se for visto e odiado. Tão odiado quanto deve ser a barbárie cometida pelos Kapos de Bush.
A ideia base: Três amigos que vivem no Reino Unido, vão ao Paquistão, já que um deles vai casar. A ideia complementar: A facilidade com que alguém é confundido com um terrorista. A ideia final: A impunidade que vigora entre estes carniceiros do século XXI.
Nome original: Hunt for Justice
Realizador: Charles Binamé
Intérpretes: Wendy Crewson, William Hurt, John Corbett, Stipe Erceg, Heino Ferch, Leslie Hope
Canadá, 2005
Comentário: Um filme sobre o Tribunal Penal Internacional Para a Ex-Jugoslávia, que começa no ponto em que a presidencia desta instância é entregue à juiza Louise Arbour, uma magistrada canadiana idealista. Das primeiras detenções de altas figuras do Estado sérvio até ao climax da prisão de Slobodan Milosevic. Um telefilme em versão DVD, sem a força do cinema, mas com uma base história forte, por si. Kososo - Crimes de Guerra ganha também pela originalidade do tema. Não ajuda a perceber o que se passou no Kosovo, mas dá dicas importantes sobre a inoperância da justiça internacional, enquadrada na ONU.
Rocky Balboa
Nome original: Rocky Balboa
Realizador: Silvester Stallone
Intérpretes: Sylvester Stallone, Burt Young, Milo Ventimiglia, Antonio Tarver
EUA, 2006
Comentário: Não é um épico. Não é um filme daqueles que ficam para a história. Falta-lhe ritmo, juventude de ideias e o dinamismo próprio dos filmes de acção do "pós 2000". Rocky Balboa vale por um Stallone em melhor forma do que a idade fazia adivinhar. Balboa vale também pela dimensão que dá à expressão "velhos são os trapos". O regresso do pugilista e a surra que dá (claro). Para quem, como eu, viu e voltou a ver os outros filme da saga, não dava para faltar a este.
21 de fevereiro de 2007
Abestalhado e um pouco mais
Alguém lhe disse: "é este o caminho". Depois, alguém lhe deu as ferramentas para o trilhar.
Ele, contudo, não quis. Escolheu outro.
Nada a fazer, portanto.
Escusávamos era de ter andado a perder tempo com a Esperança, e depois com a Certeza, porque veio a Treta e resolveu o assunto à maneira dela.
Achas, na tua ignorante sapiência papista, que assim é mais directo o caminho para sítio nenhum? Ignorância, igenuidade e cheiro a bebé chorão que sujou a fralda, porque só se pode ser radicalmente infantil para achar que encurtar caminho poupa as pernas. É que, abestalhado, os atalhos raramente têm placas a indicar o destino. O mais certo é perder o norte
Mete a viola às costas e vai tocar para outra freguesia a canção dos pálidos, porque "para esse peditório [meu caro] o pessoal já deu".
Estupido. Tu.
Ele, contudo, não quis. Escolheu outro.
Nada a fazer, portanto.
Escusávamos era de ter andado a perder tempo com a Esperança, e depois com a Certeza, porque veio a Treta e resolveu o assunto à maneira dela.
Achas, na tua ignorante sapiência papista, que assim é mais directo o caminho para sítio nenhum? Ignorância, igenuidade e cheiro a bebé chorão que sujou a fralda, porque só se pode ser radicalmente infantil para achar que encurtar caminho poupa as pernas. É que, abestalhado, os atalhos raramente têm placas a indicar o destino. O mais certo é perder o norte
Mete a viola às costas e vai tocar para outra freguesia a canção dos pálidos, porque "para esse peditório [meu caro] o pessoal já deu".
Estupido. Tu.
World Press Photo
A fotografia vencedora do World Press Photo 2006 é esta. Pertence a Spencer Platt e foi tirada no Sul de Beirute, a 15 de Agosto.
Não será, muito provavelmente, a melhor foto eleita pelo exigente juri do WPP, mas noto o contraste entre modernidade e destruição. Um retrato do mundo de hoje, terra de contrastes.
Sou um admirador do fotojornalimo. Gosto da forma como um instantâneo consegue reproduzir sentimentos, estados de alma e de facto.
Sou um admirador do fotojornalimo. Gosto da forma como um instantâneo consegue reproduzir sentimentos, estados de alma e de facto.
143 minutos de cinema
Diamante de Sangue
Nome original: Blood Diamond
Realizador: Edward Zwick
Intérpretes: Leonardo DiCaprio, Djimon Hounsou, Jennifer Connelly
EUA, 2006
Comentário: Diamante de Sangue é mais do que um filme de acção. Diamante de Sangue é um filme intenso, que fala da crueldade e da bondade, do egoismo e do altruismo...
Leonardo DiCaprio numa magnífica interpretação (e não é que o tipo é bom actor?), com um fabuloso accent sul-africano. Uma produção imaculada, de onde emanam frases que ficam: "Dizes que eu sou o Diabo, mas eu só quero sair deste inferno"; "[as pessoas] não são nem boas, nem más, são pessoas, apenas".
Blood Diamond é duro e cru, convertendo-se num retrato da África dos diamantes, que é simultaneamente a África da riqueza mal distribuida.
Nome original: Blood Diamond
Realizador: Edward Zwick
Intérpretes: Leonardo DiCaprio, Djimon Hounsou, Jennifer Connelly
EUA, 2006
Comentário: Diamante de Sangue é mais do que um filme de acção. Diamante de Sangue é um filme intenso, que fala da crueldade e da bondade, do egoismo e do altruismo...
Leonardo DiCaprio numa magnífica interpretação (e não é que o tipo é bom actor?), com um fabuloso accent sul-africano. Uma produção imaculada, de onde emanam frases que ficam: "Dizes que eu sou o Diabo, mas eu só quero sair deste inferno"; "[as pessoas] não são nem boas, nem más, são pessoas, apenas".
Blood Diamond é duro e cru, convertendo-se num retrato da África dos diamantes, que é simultaneamente a África da riqueza mal distribuida.
19 de fevereiro de 2007
Alberto João Jardim vs Pinto da Costa
- Ambos são muito feios.
- Qualquer um deles está no poder há tempo que ninguém imagina o Porto sem o Pinto e a Madeira sem o Jardim.
- Tanto Pinto da Costa como Alberto João Jardim detestam Lisboa.
- Lisboa tanto detesta Pinto da Costa como Alberto João Jardim.
- Sobre qualquer um dos dois paira uma permanente suspeita de trafulhice.
- Um tem relações estranhas com árbitros, o outro tem relações pouco claras com um jornal.
- Alberto João gosta de carnaval, Pinto da Costa gostou da Carolina Salgado (que também fazia a festa, quando era alternadeira).
- Os dois estão rodeados de pacóvios provincianos que dizem "amén senhor Presidente" a cada atchim do douto lider.
- O presidente do Porto e o Presidente [do Governo Regional] da Madeira fingem que detestam jornalistas, mas no fundo não passam sem eles.
- Os jornalistas fingem que detestam Pinto da Costa e Alberto João Jardim, mas no fundo não lhes largam as saias.
- Pint'Alberto fala português de uma forma estranha.
- Os dois sabem que quando largarem o poleiro nunca mais ninguém lhes dá tempo de antena.
- Ok, ok, os dois sabem que têm um lugar na Tertúlia Cor de Rosa, entre duas das convidadas residentes: Claudio Ramos e a Maya.
- Qualquer um deles está no poder há tempo que ninguém imagina o Porto sem o Pinto e a Madeira sem o Jardim.
- Tanto Pinto da Costa como Alberto João Jardim detestam Lisboa.
- Lisboa tanto detesta Pinto da Costa como Alberto João Jardim.
- Sobre qualquer um dos dois paira uma permanente suspeita de trafulhice.
- Um tem relações estranhas com árbitros, o outro tem relações pouco claras com um jornal.
- Alberto João gosta de carnaval, Pinto da Costa gostou da Carolina Salgado (que também fazia a festa, quando era alternadeira).
- Os dois estão rodeados de pacóvios provincianos que dizem "amén senhor Presidente" a cada atchim do douto lider.
- O presidente do Porto e o Presidente [do Governo Regional] da Madeira fingem que detestam jornalistas, mas no fundo não passam sem eles.
- Os jornalistas fingem que detestam Pinto da Costa e Alberto João Jardim, mas no fundo não lhes largam as saias.
- Pint'Alberto fala português de uma forma estranha.
- Os dois sabem que quando largarem o poleiro nunca mais ninguém lhes dá tempo de antena.
- Ok, ok, os dois sabem que têm um lugar na Tertúlia Cor de Rosa, entre duas das convidadas residentes: Claudio Ramos e a Maya.
17 de fevereiro de 2007
135 minutos de cinema
Breakfast on Pluto
Título original: Breakfast on Pluto
Realização: Neil Jordan
Intérpretes: Cillian Murphy, Liam Neeson, Ruth Negga, Laurence Kinlan, Stephen Rea, Brendan Gleeson
Irlanda / Reino Unido, 2005
Comentário: Breakfast on Pluto tem tudo para ser um filme muito bem conseguido, mas não passa do... do... "medianinho".
No centro da história está um jovem nascido na Irlanda do IRA, filho de uma young lady e de um padre católico: factos que o marcam definitivamente. Travestido, é assim que se sente e se veste, parte para Londres em busca do passado materno.
Breakfast on Pluto é o retrato nota 10 de um jovem que não sabe o quer de si.
Claudio Ramos: Não vale a pena veres o filme, ele não é papado.
Título original: Breakfast on Pluto
Realização: Neil Jordan
Intérpretes: Cillian Murphy, Liam Neeson, Ruth Negga, Laurence Kinlan, Stephen Rea, Brendan Gleeson
Irlanda / Reino Unido, 2005
Comentário: Breakfast on Pluto tem tudo para ser um filme muito bem conseguido, mas não passa do... do... "medianinho".
No centro da história está um jovem nascido na Irlanda do IRA, filho de uma young lady e de um padre católico: factos que o marcam definitivamente. Travestido, é assim que se sente e se veste, parte para Londres em busca do passado materno.
Breakfast on Pluto é o retrato nota 10 de um jovem que não sabe o quer de si.
Claudio Ramos: Não vale a pena veres o filme, ele não é papado.
16 de fevereiro de 2007
Informação
Serviço Público
Alguém veio ter a este blog, pesquisando:
JARDIM-DE-INFÂNCIA "CAPUCHINHO VERMELHO"
Não consegui saber grande coisa, mas aqui fica a informação, absolutamente desnecessária para os demais leitores, mas enfim...
Morada:
Rua Júdice Fialho, 1
7520 Sines
Tel. 269 630 466
JARDIM-DE-INFÂNCIA "CAPUCHINHO VERMELHO"
Não consegui saber grande coisa, mas aqui fica a informação, absolutamente desnecessária para os demais leitores, mas enfim...
Morada:
Rua Júdice Fialho, 1
7520 Sines
Tel. 269 630 466
13 de fevereiro de 2007
Inquietante futuro
Uma colega jornalista foi hoje, pela segunda vez, depor à PSP na sequência de um processo já com algum (muito) tempo... um disparate inquisitório, portanto. A este ritmo, cara colega, o teu futuro será este...
... as fontes, as fontes.
Desabafo
Tenho receio que depois de terem feito um bom trabalho na cobertura da campanha eleitoral para o referendo sobre a IVG, os órgãos de comunicação social (mea culpa) estraguem a pintura no pós-sim, com especulações e imprecisões, resultantes da "euforia" generalizada.
12 de fevereiro de 2007
Já está, certo?
Portanto, o sim ganhou... haja Deus! (reparem no brilhantismo do autor, ao evocar a divindade, numa lógica de agradecimento por um facto que a divindade (a clérical, vendida a retalho 'dominicalmente') tentou contrariar.
Agora, irónico e apetitoso foi ter sido presidente da mesa onde foi votante certo e determinado administrador de certa e determinada empresa:
"O senhor espere aí um bocadinho que eu já o chamo."
"Agora sim, já pode vir."
"Preciso de outro documento de identificação. Só o cartão de eleitor não chega."
"Desculpe, mas só podem votar os eleitores com mais de 1,65m."*
Só mais uma coisa: alguém reparou no logotipo fabricado para o referendo de ontem pela Comissão Nacional de Eleições? Parecia assim, como é que vou dizer isto, assim, bem... do Bloco de Esquerda.
* Ok, esta não disse.
Agora, irónico e apetitoso foi ter sido presidente da mesa onde foi votante certo e determinado administrador de certa e determinada empresa:
"O senhor espere aí um bocadinho que eu já o chamo."
"Agora sim, já pode vir."
"Preciso de outro documento de identificação. Só o cartão de eleitor não chega."
"Desculpe, mas só podem votar os eleitores com mais de 1,65m."*
Só mais uma coisa: alguém reparou no logotipo fabricado para o referendo de ontem pela Comissão Nacional de Eleições? Parecia assim, como é que vou dizer isto, assim, bem... do Bloco de Esquerda.
* Ok, esta não disse.
9 de fevereiro de 2007
Al Gore e Deus
Recebi na caixa do correio um folheto que cito: "O que Deus diz sobre o aborto".
Não escondo a frustração. Pelos vistos, Deus é mais fácil de apanhar do que Al Gore.
Aproveito para reafirmar a minha posição sobre o referendo de dia 11, recuperando um excerto do texto que aqui publiquei a 30 de Novembro de 2006:
Não escondo a frustração. Pelos vistos, Deus é mais fácil de apanhar do que Al Gore.
Aproveito para reafirmar a minha posição sobre o referendo de dia 11, recuperando um excerto do texto que aqui publiquei a 30 de Novembro de 2006:
"Sou genericamente contra o aborto. Sou a favor da despenalização. Vou votar sim.
As mulheres (os casais) têm o direito à opção. Ninguém, a não ser que sofra de graves problemas na cuca (e então precisa de ser medicado), faz um aborto como quem dá uma bufa."
Imagem: http://iltafano.blog.kataweb.it
As mulheres (os casais) têm o direito à opção. Ninguém, a não ser que sofra de graves problemas na cuca (e então precisa de ser medicado), faz um aborto como quem dá uma bufa."
Imagem: http://iltafano.blog.kataweb.it
2 de fevereiro de 2007
Keyword Activity
Alguém veio ter a este blog após uma googlistica pesquisa com o seguinte critério: "sity de travesti".
Como assim? O que é tu queres insinuar, oh meu!?
1 de fevereiro de 2007
Vamos lá perceber...
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