30 de outubro de 2006

Resposta

Está desfeito o mistério. Afinal o Calimero vai mesmo ao c* à Abelha Maia.



Época das castanhas

Está oficialmente aberta a minha época das castanhas! Foi ontem a primeira barrigada e confesso: ganhei tanto em gases como em vontade de repetir.


A Marcha do gelo!

Do Polo Norte chega este bilhete postal, com os cumprimentos da comunidade de pinguins, como forma de reconhecer o mérito deste blog na divulgação do importante papel da espécie na manutenção do equilibrio ambiental global.




Pouco gordo

As poucas vezes em que pensei "ah, se eu fosse mais gordo e mais velho!"

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26 de outubro de 2006

As Pistas da Blue

As crianças adoram-no, os adultos, bem...

Não, não estou a falar do Paulo Pedroso. Refiro-me a Duarte, o apresentador do programa referência para crianças e adultos com atraso: As Pistas da Blue.

Eu, por mim, tenho pena dele. Aquele rapaz nunca mais, mas nunca mais, vai conseguir ter uma vida sexual activa e regular. Para já, só consegue falar cantando. Faz pausas longas entre frases e, enfim, está habituado a cenários verdes (qual o musgo que lhe vai crescer à volta do 'coiso') e a fazer figura de parvo.

Em todo o caso, para os incodicionais anti-fãs do Duarte, aqui fica a sugestão: Assinem a petição "para que o apresentador do programa mencionado [chamado Duarte], deixe crescer o cabelo". Aqui.


25 de outubro de 2006

Jornalismo a sério

Depois dos inúmeros comentários de satisfação pelo meu trabalho de arte plástica anterior, publico agora uma nova obra: A redacção onde eu trabalho! Somos poucos, sim, mas muito bons! Ora vejam...


marchadospinguins@gmail.com

Momento


Um momentento fotográfico, com assinatura de Solvin Zankl.


24 de outubro de 2006

Back

Voltaram os Comentários. Em versão mais fácil, numa janela Pop up, no fim de cada post.


Para começar bem o dia


Uma valente dor de barriga logo pela manhã.

Uma corrida ao WC.

Não há papel.

Uma corrida ao outro WC.

Não há papel.

Uma corrida ao armário.

Não há papel.

Uma corrida à dispensa...

"Serve!"

23 de outubro de 2006

Re-disparate (disparate em dose dupla)

Floribella: Vem aí o musical da Floribella! Os ensaios decorrem no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, com batuta de Miguel Dias. by 24 horas

Arte: A nova grande moda no mundo das artes plásticas são exposições com galerias vazias, com o pretexto de que "assim as pessoas podem recordar outras galerias onde estiveram". by Lusa

20 de outubro de 2006

Desassossego nas mãos


Dobro os dedos.
Tendo estala-los. Não estalam.
Vejo se tenho unhas para roer. Não tenho.
Entrelaço os dedos e faço força até doer. Não doi.
Simulo uma arma e tento disparar contra alguém. Não dispara.
Tenho calor. Limpo o suor nas calças.
Tenho frio. Esfrego-as.
Um lado.
Outro.


19 de outubro de 2006

Burrice de alguém


Chamem-lhe falta de planeamento urbano, idiotice... o que quer que seja! Porque para mim, uma terra com uns milhares de habitantes com uma única ligação para o resto do mundo é reveladora, isso sim, de uma grande falta de inteligência.



18 de outubro de 2006

45 minutos de cinema (que o resto não vi)

Filme da Treta

Título original: Filme da Treta
Realização: José Sacramento
Intérpretes: José Pedro Gomes, António Feio, etc.

Portugal, 2006

Comentário: A série televisiva era engraçada, o espectáculo de teatro também. O filme, bem...
Uma tentativa desesperada de ter piada através do uso abusivo do engano linguístico. Uma história inexistente, uma realização péssima e um amadorismo que já nos fica mal (deviamos ter vergonha, mesmo).
Este Filme da Treta não é só uma valente "nojice", como é um aborrecimento tão grande, que chega a ser digno de Manoel de Oliveira. Eu devia ter adivinhado que coisa onde o Eduardo Madeira põe a mão (no caso, como argumentista) não pode dar bom resultado: ele é o um caso modelo de alguém que não tendo piada nenhuma, se acha cheio de talento.
Mau.
Agradeço à Castello Lopes Cinemas o facto de ainda manter a tradição dos intervalos. Aproveitei (aproveitámos) para sair.

16 de outubro de 2006

145 minutos de cinema


Memórias de Uma Gueixa

Título original: Memoirs of a Geisha
Realização: Rob Marshall
Intérpretes: Zhang Ziyi, Ken Watanabe, Michelle Yeoh, Kôji Yakusho, Kaori Momoi, Youki Kudoh, Gong Li, Kenneth Tsang, Suzuka Ohgo

EUA, 2005

Comentário: O livro de Arthur Golden é, por si, muito bom, com uma fluência de escrita capaz de prender o leitor às páginas (e são muitas) em que se conta a história de uma das grandes gueixas japonesas do século XX.
O filme, ainda que uns furos atrás do original escrito (como quase sempre acontece nestas coisas) é também ele muito agradável de se ver. Com ritmo, uma bela fotografia e grande aprumo cénico. Nota-se perfeitamente o dedinho de Spielberg, como produtor.
Gosto de me desafiar nesta ordem: ler o livro e ver o filme. Aceitem o conselho, façam o mesmo, porque o grande "epáaaa" do filme é precisamente o número de tesouradas que são dadas à narrativa. Acredito que quem se fique pela película se sinta defraudado e comente no final: "eu não percebi nada desta gaita"

15 de outubro de 2006

Ora bem...

Pois que ao que parece os comments não ficam gravados.
Assim, para evitar que os meus generosos leitores comentem sem que ninguém se aperceba optei por retirar os ditos, pelos menos até ao momento exacto e preciso em que consiga resolver o problema.
Quem não conseguir viver sem contar como vai, então escreva para:
Amen.

14 de outubro de 2006

Ainda por entre livros..


Depois da falhada tentativa cinematográfica (alguém achou que a vida de um pintor dava um bom filme), decidi que era chegada a altura de me recompor definitivamente.
A Taschen edita uma fabulosa colecção de capa dura, em que Klimt é um dos pintores necessariamente objecto de livro. Juntemos a isto o extraodinário preço da não menos genial feira de livros em saldo do Mercado da Ribeira e está tudo dito. Não está?
Recomendo. O livro e a feira.

A Marcha recomenda

Nada Para Contar, primeiro romance de Alda Couto

12 de outubro de 2006

Insultos improváveis


Gosto de insultos improváveis.


Se eu insultasse o Alberto João Jardim evitaria o comum: Prepotente, autoritário, intolerante e por aí fora.


Se eu insultasse o Alberto João Jardim seria: O senhor Berto é um gordo sarnento que tem pelos púbicos ate aos mamilos e que quando dá bufas deixa um grande rasto castanho nas cuecas. Isto sim, seria um insulto.

11 de outubro de 2006

Desejo


Chamem-me vulgar (chamem-me coisas ainda mais feias) mas hoje dava tudo para não estar aqui. Trocava esta cadeira e esta redacção por um lugar na minha cama, debaixo da minha manta, com a janela aberta para poder ver a chuva cair ao mesmo tempo que o pensavemento me levava: posso ficar deitado a manhã toda.

Mas não.

Estou condenado a 10 horas de permanência forçada num espaço com mais metros quadrados que o meu quarto, mas com muito menos conforto.

10 de outubro de 2006

Intervenção política I

"(...) Um partido plural, livre, aberto e moderno é um partido que tem estar disponível para a diversidade de opiniões. Assim se constrói democracia. Agora, basear a actividade partidária-concelhia de uma força política a uma permanente discussão interna sobre modos de actuação e posturas adoptadas parece-me não só redutor, como revelador de um profundo egoísmo.

Um partido político não o é em si mesmo: encerra, ao invés, o resultado da partilha de ideias políticas, doutrinárias, ideológicas (num exercício de semântica para lá do elementar).
(...)

Uma força política que se perde em campeonatos de esgrima corre o risco de se transformar num "clube-de-amigos-que-gostam-de-discutir-uns-com-os-outros"
(...)

Talvez valha a pena deixar de perder tempo com questões paralelas, arregaçar as mangas e fazer pela vida!"

9 de outubro de 2006

Visão de mercado


O Assaltante não tem pais ricos, nem ganhou a lotaria, por isso foi ao BES.

Quem sabe, sabe e o Assaltante é que sabe.



(Obrigado ACS)

Aparições improváveis


O que é que não esperamos ver num Centro de Saúde, a correr desvairado para lá do corredor dos consultórios?

Um rato. Pois, mas eu vi um!

7 de outubro de 2006

Felis silvestris catus

Ontem foi noite para marchar com M. ao Coliseu: Cats, a razão. (foi a segunda vez... melhor que a primeira, por sinal).

6 de outubro de 2006

3 pianos (6 mãos) numa bela noite


Bernardo Sassetti, Pedro Burmester e Mário Laginha voltaram a esgotar o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.
Três pianos, três pianistas, numa grande noite de música, entre o clássico, o jazz e o popular.

5 de outubro de 2006

Stupid Dog



Este cão, digo eu, tem um problema de reconhecimento pessoal. Ele anda a comer o que é seu, numa aflição que só os desesperados conhecem. Vejam.

Uma k7 verdadeiramente útil

Por sugestão de J. aqui está uma k7 que faz sentido, numa produção Marcha dos Pinguins.

4 de outubro de 2006

Glosas soturnas

Mote
Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuará o jardim, o céu e o mar (...)
Sophia de Mello Breyner

Glosas (numa adaptação livre do conceito)
Pelo ventre da terra serei colhido e arrependimento me tornarei. Saudade (um pouco mais que hoje).
Serei, contudo, certeza purificada na convicção dos "já não aflitos". O meu corpo desfeito voltará à terra e na simplicidade orgânica dos pedaços corcomidos encontrará nova vida, oferecendo-se à ruminante e despudorada existência da escuridão subterrânea.
Darei por mim restolho de ceifa terminada, num quase nada de poácea. Lamento e certeza, na exactidão de uma dor, meu fado e caminho.
Não sei onde (se) me perdi, mas sei, isso sim, que tenho encontro marcado comigo.

3 de outubro de 2006

2 de outubro de 2006

Flir-delity

A notícia é do Portugal Diário e conta que "a meio caminho entre a fidelidade e a infidelidade os casais ingleses descobriram um território de ninguém a que decidiram chamar «Flir-delity», fusão entre o «flirt» e a «fidelity» (fidelidade)."
Uma pesquisa da revista britânica «Best» revela que 70 por cento dos casais ingleses admitem que uma «flir-delity» ajuda a fortalecer as relações duradouras e a aumentar a auto-estima.
Dentro do conceito cabem comportamentos como aceitar uma bebida de um estranho, enviar e receber mensagem de telemóvel, trocar e-mails, participar em chats com pessoas (mulheres ou homens) fora do casamento ou ainda ter conversas "picantes" com colegas de trabalho ou outras pessoas.
Para os ingleses, entre «flirtar» e cometer adultério ainda vai uma grande distância: o estudo da revista Best afirma que 47 por cento dos britânicos inquiridos afirmaram não querer trair os parceiros e preocupam-se em ter uma vida sexual activa durante muito tempo.
Comentário do autor do blog: Enfim...

110 minutos de cinema


A Senhora da Água

Título original: Lady in the Water
Realização: M. Night Shyamalan
Intérpretes: Paul Giamatti, Bryce Dallas Howard, Jeffrey Wright


EUA, 2006

Comentário: Do homem que realizou "A Vila", um dos filmes mais inquietantes dos últimos anos, espera-se a capacidade de surpreender a cada nova película. Assim acontece.
A Senhora da Água parte é uma fábula ao melhor estílo de um livro velho e cheio de pó, com a diferença de que acontece no grande ecrã. Uma história com ritmo, poesia e encanto.
Um filme do improvável, como todos os filmes do improvável deveriam ser. Vejam, mesmo!