29 de junho de 2009

Meu Deus

Ela podia ser a próxima Miss Reef.

Ela em mudanças

A Diana, essa mulher, amiga do peito, por quem tenho uma admiração e um carinho que não tem fim, conseguiu regressar à origem de onde, fosse o mundo um lugar justo, nunca teria saído. Vai voltar a escrever, vai voltar ao burburinho de uma redacção cheia de gente. Deixa a televisão para ser profissionalmente muito mais realizada.

Sempre que alguém de quem gostamos alcança um objectivo devemos ficar felizes por essa pessoa. Hoje, porque a minha grande amiga Diana, conseguiu aquilo que queria, eu estou cheio de felicidade.

Sei, Diana, que a tua vida vai ser muito melhor agora. Vais ver. És a maior!

26 de junho de 2009

E olha, foi-se assim de repente

Foda-se! Então mas morre-se assim? Acaba um homem de chegar a casa, vindo sabe-se lá de onde, e dá de caras com a notícia escarrapachada em todo o lado. Já não há respeito por ninguém. E o que é que vai ser feito dos milhares de fãs que compraram bilhete para um dos 50 concertos que o Rei da Pop ia dar em Londres?
Sempre tive um carinho especial por Jackson. Foi dele uma das primeiras cassetes que comprei. 400 escudos, no Café Caixinha, a dois passos da casa dos meus pais.
Que descanse em paz. Descansa ele e relaxam as crianças do mundo... de certeza!
E já agora, Pedro Mourinho, Sic Notícias: "Estamos a acompanhar os desenvolvimento em torno na morte de Michael Jackson". Desenvolvimentos? Tu queres ver que afinal há mesmo vida para lá da morte.

25 de junho de 2009

Irmãos!

O programa que coordeno conquistou o seu próprio espaço na internet. Já tem direito a blog! Não é que isso interesse à maioria dos leitores, mas adiante. O endereço é este.

23 de junho de 2009

Sinto-me do tamanho do mundo (e eu sei que preferias que não escrevesse sobre isto)

Sou mesmo do tamanho do mundo. Bem, não literalmente, mas em ideia, pelo menos.
A intenção de viver fora de Portugal não é nova. Sempre quis experimentar. Durante anos, não tantos assim, fartei-me de viajar. Em cada ida, quase sempre sem companhia, dei por mim a achar que seria capaz de mudar de vida ao ponto de ficar no sítio que visitava e recomeçar, logo ali, tudo de novo (o que é que se recomeça aos vinte e poucos anos?).
A oportunidade de vir para Angola - e há um ano o telefone tocava com o convite - chegou na altura certa. Dividia-me por três empregos, trabalhava nunca menos de 15 horas por dia e tinha muito pouco tempo para lá daquele que usava a saltar entre redacções. Estava relativamente saturado de tamanha agitação, embora só me apercebesse disso nas escassas folgas de que gozava.
Após uma espera angustiante, lá entrei para o avião e horas depois levei, pela primeira vez, com o bafo que sente quem desce a escada de desembarque, em direcção à pista do 4 de Fevereiro.
Estes meses aqui - e não tarda serão 12 - tiveram o propósito maior de me mostrar - como se eu ainda não tivesse visto - que o mundo é enorme, mas o mais longe que existe é já aqui ao lado. Sou um tipo diferente, agora. Não sou necessariamente um sujeito mais responsável ou melhor. Apenas mais experiente e isso pode fazer toda a diferença. Fará, pelo menos, daqui por diante.
Não sei o que me reservam os próximos tempos. O turbilhão de emoções que foi, em resumo, o meu passado recente, não deixa grande margem para ilações. Será, pois então, um "esperar para ver". Porém, cruzo-me de quando em vez com pensamentos estranhos e fico sem saber como lidar, ao certo, com eles. Quer dizer, saber, até sei. Não sei é como expressa-los. A ver se vocês me entendem.
Não quero ter casa. É isto. Claro que não penso viver na rua, mas gostava de ter a coragem de viver só do mundo (e não confundam com viver "no mundo"). Se fosse capaz, se fosse muito capaz, ia por aí. Passava anos de vida a saltar de morada em morada para depois, já velho (ou envelhecido) voltar à casa de partida e ficar o resto do tempo a contar as histórias do que vivi.
Quero ter uma vida cheia de enredos. Um não me basta.
E com isto considerem-se avisados para o que possa vir a caminho.

22 de junho de 2009

PUB

Olaré says:
yo

Olaré says:
nuninho

Olaré says:
recomenda os teu amigos cá a ir ver o espectáculo no sábado em oeiras! mais info aqui http://novoespacotio.blogspot.com/

Nuno says:
sim, pai

Olaré says:
vá lá

Nuno says:
já está

19 de junho de 2009

E de repente ela apertou-me o rabo

Trinta dólares fazem toda a diferença num final de tarde angolano. São a quantia certa para aceder a uma hora de massagem nas mãos de uma chinesa – feia e velha, no meu caso, pelo menos – que não só não diz uma palavra em português, como faz questão de passar os 60 minutos a conversar com a compatriota que apertava, em igualdade de circunstâncias, as partes do meu colega do lado (o mesmo que me cortou o cabelo).

Em primeiro lugar, pois que fique bem claro que eu e ele só nos despimos um à frente do outro porque a isso fomos obrigados. Em seguida, percebam que eu não tive nenhuma erecção durante o procedimento. Finalmente, aquela merda soube mesmo bem e foi mais ou menos assim:

A casa não passa despercebida. Quem desce a Samba, rumo à cidade, encontra, do lado direito, um enorme letreiro luminoso anunciando os préstimos de uma “Casa de Chá de Leste”. Não cheguei a perceber se há mesmo chá, mas também não foi para isso que lá fui.

Ao entrar o portão é fácil julgar que se chegou a Xangai, tantos os chineses que se passeiam pelo quintal.

- Fazem massagens? – pergunta o Ricardo, como que desconhecendo a resposta.

- Sim.

- E quanto é?

- Trinta dólares – também já sabíamos esta parte.

Não fomos acompanhados, antes sozinhos, da recepção até à casa. Passámos a porta, entrada para uma sala com ainda mais orientais. Todas com camisola azul e uma inscrição encriptada, talvez a insultar-nos logo à partida.

Não perceberam o que dissemos, mas também não foi preciso. Ali só deve entrar quem vai para o castigo ou para as massagens e nós não tínhamos feito nada de errado.

Já no quarto, para o qual fomos encaminhados por duas “desformosas” – lá na terra delas toda a gente sai feia – o cenário era este: um ar condicionado demasiado frio, duas marquesas baixinhas e uma luz não muito inspiradora. Não foi o pior, até porque ainda não tinham chegado os pijamas.
Equipados, deitámo-nos e compreenderão que daqui por diante fale na primeira pessoa do singular. Abstenho-me de descrever os laivos de prazer que o Ricardo foi tendo (Nota: Rita, é mentira). Alguém arranje uma mulher àquele rapaz!

A Galinha Com Amêndoas (37, € 5,40) começou pela cabeça. A dada altura apertou-me tanto as fontes que estive a segundos de lhe espetar um murro nas trombas. Não consumei o acto porque logo a seguir debruçou-se sobre mim de tal maneira que acreditei ser essa a altura em que passaríamos os dois – eu e ela, portanto – para toda uma outra dimensão de intimidade pélvica (poupei-me aos problemas em casa, portanto).

Braços, pernas, costas e – êxtase - rabo! Nunca a minha pandeireta, por estes dias um enorme eczema, foi tão apertada e apalpada (a dada altura julguei que a mulher estava a bater o funge nas minhas nádegas).

Balanço final: Não me passou a dor nas costas, até porque não tinha as acostas a doer, mas devem ter sido os 30 dólares melhor gastos desde que cheguei a Angola. Não pela massagem, mas pelo tamanho do post que escrevi depois dela.

17 de junho de 2009

Prémio "Eu já morei em Leça da Palmeira e pedi-lhe para fazer menos barulho"

O Nuno perde dinheiro


Quem acompanha este blog (e eu sei que há por aí muito boa gente que não vive sem ele) conhece a minha faceta, digamos, descuidada. É recorrente eu perder objectos pessoais. É costume eu ficar sem coisas que me fazem falta ou pelas quais tenho um enorme carinho. Ora, uma das coisas que sugere um sentimento de grande afeição é o dinheiro.
Não é que me considere um materialista, mas enfim, compreenderão que uns dólares (dólares porque eu vivo no estrangeiro) a mais são sempre bem-vindos. Acontece que comigo os dólares tendem a sair. Nem é tanto por eu os gastar. Habitualmente é porque os perco.
Em dois dias, por duas vezes, dei por mim à procura delas, das notas. Desapareceram. Caíram-me do bolso, ficaram esquecidas. Foram à sua vida.

16 de junho de 2009

15 de junho de 2009

Quando ela saiu ao portão, foi isto o máximo que consegui dizer:

Foda-se!

Sobre as palavras escritas

Acabei de ver um filme. Foi com ele que dei por mim a pensar no poder das palavras escritas. Quando falamos, enquanto mantemos uma conversa com alguém, as palavras que usamos tendem a perder-se pelo caminho. De resto, se o destinatário tentar repetir o que dissemos, dificilmente fará melhor do que aproximar-se da essência da mensagem.
Ao invés, se escrevermos, depois de o termos feito, fica tudo ali, escarrapachado. Com as palavras escritas, não há volta à dar. Não vale o argumento "não foi isso que eu quis dizer". Pois não, mas foi isso que escreveste, oh meu!
Se calhar, é melhor termos cuidado com o que debitamos para o papel (seja-o ou não). É cá por coisas.

12 de junho de 2009

Este blog está uma coisa estranha

O título não é exagero, este blog está mesmo a ficar uma coisa estranha. Acontece-me com frequência um colega de empresa (e recorde-se a minha actual localização geográfica) abordar-me com um comentário sobre um qualquer post que publiquei neste espaço.

Para mim isto é muito estranho. Desde logo, porque não faço a mais pequena ideia sobre o caminho que fizeram até chegar à minha Marcha. Depois, porque o inesperado é sempre surpreendente, por si.

A nova moda desta blogsfera caseira é o "vestido amarelo". Perdi, entretanto, a conta à quantidade de pessoas que já me abordarem, escreveram ou telefonaram a comentar os vestidos amarelos. Os deles, das suas vidas e os da minha, também.

10 de junho de 2009

A Marcha cheia de si

Recebi o Dia de Portugal com um concerto de Mariza. Não foi sequer televisivo, já que a mocita veio mesmo até Luanda. Poupo-me à parte dos rasgados elogios e passo directamente para o orgulho patriótico, consumado no sacrifício pessoal a que obriguei a equipa que saiu para trabalhar comigo na cobertura do evento. 
Ando há quase um ano a levar, ao ritmo de, pelo menos, uma vez por semana, com "shows" da Ary, da Pérola, da Patrícia Faria, do Paul G, do Big Nelo e do Anselmo Ralph, para citar os mais pronunciáveis. Hoje obriguei toda a gente a ficar até ao fim da apresentação: E foram duas horas e meia de fado!
Meus amigos, viva Portugal, viva Camões e vivam as queijadinhas de Sintra. Ou os pasteis de Belém? Não, as queijadinhas.

8 de junho de 2009

Momento gay

Acabei de sair do wc. Estive lá com um gajo, não a fazer um "buraquinho da glória", mas a cortar o cabelo. Eu a ele. "Ela" a mim.

As eleições, o Nuno Melo e o Paulo Portas

Das eleições, nada de novo. Não fiquei surpreendido com a vitória do PSD, nem com a subida genérica da esquerda. O acto de ontem mostrou que Vital Moreira foi uma má escolha socialista e que os portugueses interessam-se pouco pelas coisas da Europa.
A grande revelação da noite foi mesmo o grau de afecto que existe entre Paulo Portas e Nuno Melo. É sempre bonito ver um homem emocionar-se. Agora, se a lagriminha marota aparecer ao som das palavras "Paulo, quero-te dizer... é sua, merece-a", a coisa começa a ficar estranha.
Não me interpretem mal, mas acho muito suspeito aquele toque do Paulo no ombro do Nuno. Sou capaz de jurar que ouvi ali um "ai Nuno, pára com isso".
Numa nota pessoal, ainda bem que o Vital perdeu. Há-de-lhe sobrar mais tempo para voltar a ser aquilo que as crianças esperam dele: o Avô Cantigas.

O post para a angolanidade

Lá porque o anúncio do BFA fala de crédito e dos sonhos que ele ajuda a concretizar, quem é que achou que era giro meter o Paulo Flores a cantar no meio de umas nuvens muito foleiras?

A guerra das garrafas

Parece que alguém resolveu avariar a bomba de água que garantia o abastecimento do prédio onde moro. Assim sendo, porque a água aqui não tem muita pressão e os cortes na rede são frequentes, não há como retirar a reserva que fica nos depósitos de 5000 litros que temos. Assim, só muito raramente é que tenho água nas torneiras (e sou um privilegiado: a maior parte das pessoas não tem, sequer, torneiras em casa). Nesses períodos, além de tomar banho, ocupo-me a encher dezenas de garrafas, bacias e baldes, preparando-me para as horas secas seguintes. 
A tarefa não é fácil. Não é.

4 de junho de 2009

Aquela cena das muitas mulheres que me querem para pai dos seus filhos não é boato:

Sereia disse...

Ainda bem que eles não tiveram acesso às msgs!

sakura disse...

Ai amori! Então eu descubro por aqui que tens mensagens no telemóvel de todas as mulheres que te desejam?! Está bem, eu deixo... 
Vá lá, do mal o menos, ficaste com os cartões e ainda tiveste sexo pós-momento-de-grande-perigo. Não faz mal...longe da vista longe do coração ;)
Beijo*

You know who disse...

Nunca desiludes e é por isso q te amo. Pinaço do bom logo depois de uma cena dessas! És muito grande!

HelenaT disse...

Adorei a parte do "fizemos amor logo ali".
Gosto deste blog.
Abraço


Mas sabem qual é o vosso azar, queridas? Nenhuma de vocês é a dona do vestido amarelo.

2 de junho de 2009

O assalto não lhe correu muito bem

Acabei de ser assaltado. Não foi um assalto qualquer. Foi um assalto à mão armada. À mão armada, porque a mão do assaltante tinha, rigorosamente, uma arma. Uma pistola... ou bisnaga (preferi não esperar para ver). Não foi assim tão mau e passo a explicar porquê. Aconteceu assim:
Estava a sair da estação em direcção à casa de uma amiga, só que, ao entrar na estrada principal, a própria cruza-se comigo, no seu carro. Encostamos à berma, saio do carro e troco, logo ali, dois dedos de conversa. Devolvo-lhe um pertence - motivo da viagem - e preparo-me para seguir caminho. Não deu tempo. 
No entretanto aparecem dois madiés de scooter. Param e um deles dirige-se a mim. Surpresa! Tira uma pistola do bolso: "O telemóvel". Não me fiz rogado. "A carteira".
Acontece que é dia 2 de Junho, ainda não recebi e tinha acabado de comer batatas fritas com gasosa no trânsito. Logo, sobravam-me 500 kwanzas. Depois de tamanha frustração, os assaltantes (já disse que foi um "assalto à mão armada"?) deram-me ordem de soltura.
Sobrou-me, contudo, discernimento para pedir de volta os sim cards. Eu tenho, ou tinha, um dual sim e era chato "pa caraças" ficar, de uma só vez, sem dois cartões onde guardo todos os meus contactos, além de dezenas de mensagens das muitas mulheres que me desejam. Como tive o privilégio de ser assaltado - fui vítima da criminalidade violenta de Luanda, o que faz de mim um sobrevivente - por dois indivíduos íntegros, lá reavi os chips. Até no mundo do crime há gente séria. Séria e educada, como eu, que antes de partir agradeci com um sentido "obrigado".
Reencontrei-me com a minha colega uns metros mais à frente e fizemos amor logo ali. É que o perigo excita-me.

1 de junho de 2009

Do dia de cá*

Quem segue na estrada do Golfe II, ao virar à direita depois do que há-de ser um hipermercado, entra no Nova Vida. É aqui que eu moro. Bem, não é exactamente aqui, onde estão depois das indicações, mas não estou longe, descansem. 
O bairro começa com uma mercearia. À porta, sem excepção de dia algum, estão uns meninos de pele escura, cabelo crespo e pés - em chinelos de 100 kwanzas - gretados. Invariavelmente, tão certo como a sua presença, é o pedido por "pão". O "pão" não tem de o ser, realmente. Podem ser "50 pa mim comprar gasosa" ou "dá só" qualquer coisa. Geralmente dou. Divido-me em pedagogia e tento ensinar como partilhar, com alguma justiça, um pacote de bolachas. É uma merda ensinares alguém a partilhar, se esse alguém não tem nada, sequer, para si. 
De início achei que havia qualquer coisa de diferente neles. Agora não. São iguais, afinal, aos meninos da minha outra rua, em Portugal. Têm a t-shirt mais velha e mais suja,  estômago mais vazio e as pernas mais cansadas. A vida custa-lhes muito mais, mas está lá o brilho. O brilho de quem, no fundo, tendo crescido demasiado depressa, como só cresce quem é obrigado a ser gente grande, na corrida pela sobrevivência, continua a ser criança. Elas estão lá: a pureza, a verdade e a ingenuidade, até a ingenuidade.
Eles, a quem dou bolachas com recheio de baunilha - e a quem podia dar muito mais - não são o rosto de um país pobre e de contrastes, onde os ricos são milionários e os miseráveis, a triste maioria, condenados à frustração. Eles são a razão de ser das terças depois das segundas, das quintas a seguir às quartas e antes das sextas. Não lhes conheço o nome - e já o devia ter perguntado - mas gostava de lhes contar que, não estando só nas suas mãos, era bom que não deixassem de sonhar. Enquanto sonharem vão manter a ignorância original. Depois de crescerem - se não podes mudar o mundo, não tentes percebe-lo - vai custar muito mais.
Em Angola, como em todo o lado, comemorou-se ontem o Dia Internacional da Criança. Aqui, a efeméride é motivo para feriado. Pensei tratar-se de mais um devaneio cultural, de quem não gosta de trabalhar. Mentira. Parar um dia pelos maiores inocentes da cobiça dos homens é como pedir-lhes "desculpa ya?" por tanta falta de vergonha na cara. Comecemos por aí, então.

*Para a Dulce, para o Tiago, para a Bia, para aqueles meninos da turma das 9:30, para os da mercearia e para mim, também. 

O vestido amarelo

Ao vestido amarelo, que usa em dias que não precisam de ser especiais, não falta nada. Não tem nada, o vestido. Nada de especial, pelo menos. É amarelo. Tem um fita, amarela, e botões, amarelos, como a fita e como o vestido. Em verdade, tudo lhe fica bem, mas aquele vestido amarelo, aquele, fica-lhe ainda melhor.
Como lhe fica bem e como tem uma abertura à frente pela qual se vê um pedaço de coxa, suficiente para imaginar a demasia.
Ao vestido não falta amarelo, não falta uma fita, botões ou história. A história dela e do vestido que trazia.