Sobre o protesto de hoje: claro que há ali a escola do PCP, isso todos sabemos, mas a capacidade de mobilização (e organização) da CGTP continua exemplar. Recordo-me da experiência que tive há alguns anos, quando acompanhei a preparação de uma greve geral e segui o dia da mesma nos bastidores da máquina bem oleada da central.
Teria prefiro a desobediência civil, ainda assim. Já se percebeu que isto não vai lá com marchas lentas. A velocidade tem que ser outra. E o músculo também.
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Desde a minha última vez aconteceu muita coisa, é verdade, mas no essencial está tudo na mesma: o país continua a afundar-se por culpa do governo que, contudo, acha que não, o Presidente não acordou do coma, e o Costa ainda não é o secretário-geral do PS.
Pelo contrário, no P3 há vida. Os textos (novos) estão todos aqui.
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Calor em Outubro: perdi a conta aos banhos que já tomei hoje.
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A música do vizinho continua "xu, xu, xu".
4 comentários:
ve se agora nao deixas isto abandonado e continuas a escrever :)
Com espírito independente, acho muito importante os trabalhadores manifestarem-se, seja a que velocidade for, não só para marcarem a sua posição, como também, para servirem de incentivo e apoio a todos que não puderam participar.
Parece-me que todas as formas de admoestar o governo são válidas, nem que seja para lhes lembrar que
a época das ditaduras terminou, no chamado "mundo ocidental"...
O meu comentário sobre a última crónica, "Crescer"...
O Nuno pede para o respeitarem, mas para isso, tem de se dar ao respeito!
Estar semanas seguidas sem folga é estar conivente com os abusos das entidades patronais, ou seja, com a escravatura moderna.
Tem que ser firme no que concerne à defesa da sua saúde e equilíbrio.
O objetivo desta crónica, é deveras interessante e agrada-me bastante.
Uma emigração com créditos de aprendizagem, como complemento de uma pós-graduação, uma mais valia num currículo...
Parabéns pela ótima exposição e sentida originalidade.
A sua humildade é tocante!
Coragem, o tempo dá razão aos justos.
Ó pá.... se tivesse um foguete deitava. Até que enfim esqueces o maldito Facebook e dás um pouquinho de oxigénio a este blogue.
A máquina do PCP continua bem oleada, sim, mas sempre igual. Nada de novo...
Um abraço
jc
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