13 de setembro de 2007

Ainda a polémica do campo de milho transgénico invadido no Algarve: O video da entrevista de Mário Crespo a Gualter Baptista

Dias depois de um grupo de meninos mimados ter usado da cobardia, ofuscada pelo anonimato dos panos que poupam aos pais a vergonha de terem criado um filho para aquilo, para destruir um campo de milho transgénico, Mário Crespo levou Gualter Baptista ao Jornal das 9, na Sic Notícias.

A entrevista resultou em algum polémica, com alguns conservadores da profissão ou simples opinadores do todo, pedagogos de um jornalismo travestido de isenção, a demonstrar incompreensão pelo tipo de entrevista conduzida pelo experiente pivot.

Devo dizer que admiro o Mário Crespo. Conheço-o pessoalmente, embora não tenha trocado com ele mais do que palavras de circunstância. O jornalismo do Mário Crespo, ao melhor estilo norte-americano, viola 90% das regras do jornalimo de academia. Contudo, o que ele fez foi perguntar àquele sujeito, homem de ideias que chocaram o país, o que devia ser perguntado.

Crespo conseguiu fazer aquilo que eu próprio procuro fazer quando exerço: quebrar protocolos e perguntar o que o decoro impede. No caso, pecará pelo exagero de estílo. Ganha, certamente, na substância.

Editei o original da entrevista, com mais de trinta minutos, apresentando no video que acompanha o post um compacto de cerca de oito minutos. A ver e tirar conclusões.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nunca entendi a razão de tanta polémica desta acção em que um grupo de desordeiros invadiu e destruiu uma parte de uma plantação privada de milho.
Na minha rua há assaltos à mercearia, ao café e não sei que mais. Nunca vi o Sr. Presidente da Republica pronunciar-se sobre esses atentados à propriedade privada.
Todos os dias me chegam noticias de assaltos a bombas de gasolina, bancos, etc. Nunca vi deputados exigirem a presença de membros do governo na AR para se explicarem.
Acho tudo muito estranho. Apetece-me perguntar: Quem era o agricultor? Porquê tanta preocupação com o homem? e os outros todos? Ou será que o Algarve é o elo de ligação disto tudo?