"A Confederação nacional das Associações de Pais entende que o Procurador-geral da República exagerou ao falar em violência escolar no caso da luta entre uma docente e uma aluna por um telemóvel. Albino Almeida diz que esta situação é antes um caso de «indisciplina»." TSF
No meu tempo de estudante do secundário, um caso de "indisciplina" ocorria quando um aluno, depois de mandado calar, insistia em falar. Que me desculpam os pais ofendidos deste país, os mesmo que vão para as reuniões trimestrais gritar com os professores, ofendidos pelos docentes considerarem que os seus rebentos são uns macacos, mas é violência, é selvajaria e deve ser punida criminalmente.
O facto do acto ter ocorrido no interior da sala de aula não pode, em nenhuma circunstância, servir para desresponsabilizar a aluna - cidadã - que agrediu a professora.
Se não culpamos os pais pelo que não fazem aos filhos, culpamos quem? A ministra?
Os encarregados de educação da Confederação não são, em caso algum, o modelo de educador que os jovens têm em casa, bem sei. Esses, os país reais, são antes protótipos de desinteresse e desleixo. Agentes de uma educação mal feita e mal cuidada, carrascos, também eles, dos professores, que culpam da sua incompetência para exercer a paternidade, na amplitude do termo, com todas as responsabilidades que dela resulta.
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