21 de junho de 2013

Mindelo, 20 de Junho de 2013

Amanhã, a caminho de Santo Antão, para um fim-de-semana de trabalho. 

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"How I met you mother"é, no género, uma das melhores séries de todos os tempos. Imperdivel, mesmo que em repetição. 

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Quanto a mulher, prefiro-as sarcásticas, donas de si próprias, com imensas certezas, mas cheias de perguntas. Gosto de mulheres que acreditam, que confiam - sem que nunca deixem de desconfiar. Mulheres que nos ponham no lugar. Precisamos de mulheres que nos ponham no lugar.


10 de junho de 2013

Mindelo, 10 de Junho de 2013

Dia estranho, este. E-mails que ficam sem resposta, telefonemas que não são atendidos, máquinas que avariam (e voltam a funcionar logo a seguir). 

Às vezes fico com a sensação de viver numa Twilight Zone. Ao princípio da tarde, o Primeiro-Ministro de Cabo Verde surpreendeu toda a gente quando revelou, em primeira mão, a suposta morte de Nelson Mandela. No final de um discurso, evocou o homem e perpetuou a memória. 

Logo depois, seguiu-lhe as pisadas um jornal digital, citando-o e tomando como certa a falsa notícia. 

Os dois exemplos são esclarecedores sobre o amadorismo que persiste tanto no jornalismo como na assessoria política. Se o erro do jornal é grave, a falha de protocolo do Chefe de Governo é gravíssima. Fosse comigo e hoje rolavam cabeças. 

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Está na rede a minha mais recente crónica sobre emigração. Como sempre no P3.

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Não estranhem a ausência de comentários em relação ao Dia de Portugal. Guardemos antes um minuto de silêncio.


6 de junho de 2013

Mindelo, 6 de Junho de 2013

Tenho feito um terrível exercício de paciência. Espero pela resolução de um problema que, não sendo minha responsabilidade, afecta directamente a empresa para a qual trabalho. Não sei se estou chateado, indignado, ou uma mistura das duas coisas. Mantenho-me calado, por enquanto. 

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Preciso de férias. Preciso de férias, olho para o calendário e vou riscando os meses. Junho não dá, Julho nem pensar, Agosto idem, Setembro talvez. Preciso de férias hoje.

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O meu pai fez anos ontem. O meu companheiro e grande amigo, interlocutor das melhores conversas que já tive e - a par da minha mãe - o mais sábio conselheiro, completou 66 anos. À falta de um abraço, dei-lhe uma carga de trabalhos no Facebook, quando pedi que lhe dessem os parabéns no meu mural.