30 de abril de 2007
27 de abril de 2007
Desgraça
O presidente da Câmara de Lisboa é arguido. A presidente da Câmara de Setúbal, que ocupa o lugar depois da saída de um presidente arguido, é arguida. O Alberto João vai ser reeleito. O Paulo Portas está de volta. O Sócrates não é engenheiro. A Vitória despejou vodka para os sumos de fruta (nos Morangos com Açucar).
Que desgraça de país.
Que desgraça de país.
26 de abril de 2007
Vizinhos novos
Registei novos blogs "linkados" a esta casa:
http://und3rblog.blogspot.com/
http://und3rblog.blogspot.com/
O 'nelio' não diz muito de si. Sabe-se apenas que é do Algarve, representa o sexo masculino e anda no seu und3r desde Novembro do ano passado, altura em que deixou bem claro que "s3 3stão a p3nsar qu3 todos os 'és' vão s3r substituídos por 'três', d3s3ngan3m-se!"
A Minerva também é algarvia e com 32 anos já devia saber que é "possível tanta ignorância e falta de inteligencia conviver junta num mesmo espaço". Parece que trabalha em publicidade e criativamente escreve que gosta de chuva quando está "em casa e não tenho nada para fazer".
21 de abril de 2007
20 de abril de 2007
As crianças não mentem. Não mentem, pronto.
E de repente um homem percebe que o chavão "as crianças não mentem" é tão verdade como a relação causa-consequência chocolates-soltura.
Por 'cousas' que não cabem neste espaço passei parte da noite de ontem para hoje encafuado numa urgência hospitalar. Entre a senhora que queria que alguém lhe trocasse "5 euros para poder tirar um café" ou o brasileiro que levou "uma pica no cu", mas que antes, apesar dos exteriores sinais de abichanamento, terá dito "que tinha de ser uma gata a dar a pica", estava um casal com uma pequena Érica.
O maleitado era o pai de família. Tinha a mão ensanguentada e cara de tinto. Nervoso, não sossegava o desatino e entre dentro, fora, dentro, fora, dentro, fora, lá acabou por chamar a atenção deste peão.
Acontece que, como referia, o homem estava acompanhado pela sua medonha esposa e por uma descarada filha:
- Olá. Como chama o senhor? - pergunta-me.
- Nuno e tu chamas-te, deixa cá ver, hum... Érica! Acertei?
- Sim. Olha a garrafa do pai.
- Ai que gira. Tem água ou vinho? *
- Água - e com isto deixa caír a garrafa no chão.
- Oh Érica, daqui a bocado a garrafa parte-se e depois o teu pai fica chateado contigo - aviso, interessado em tentar perceber a percebção da criança sobre a possibilidade do progenitor 'ferver em pouca água'.
- O pai veio cá porque tem uma ferida. Foi a mãe, na mesa.
Responde a mãe, muito aflita:
- Érica, tu também contas as coisas à tua maneira.
Ups.
Por 'cousas' que não cabem neste espaço passei parte da noite de ontem para hoje encafuado numa urgência hospitalar. Entre a senhora que queria que alguém lhe trocasse "5 euros para poder tirar um café" ou o brasileiro que levou "uma pica no cu", mas que antes, apesar dos exteriores sinais de abichanamento, terá dito "que tinha de ser uma gata a dar a pica", estava um casal com uma pequena Érica.
O maleitado era o pai de família. Tinha a mão ensanguentada e cara de tinto. Nervoso, não sossegava o desatino e entre dentro, fora, dentro, fora, dentro, fora, lá acabou por chamar a atenção deste peão.
Acontece que, como referia, o homem estava acompanhado pela sua medonha esposa e por uma descarada filha:
- Olá. Como chama o senhor? - pergunta-me.
- Nuno e tu chamas-te, deixa cá ver, hum... Érica! Acertei?
- Sim. Olha a garrafa do pai.
- Ai que gira. Tem água ou vinho? *
- Água - e com isto deixa caír a garrafa no chão.
- Oh Érica, daqui a bocado a garrafa parte-se e depois o teu pai fica chateado contigo - aviso, interessado em tentar perceber a percebção da criança sobre a possibilidade do progenitor 'ferver em pouca água'.
- O pai veio cá porque tem uma ferida. Foi a mãe, na mesa.
Responde a mãe, muito aflita:
- Érica, tu também contas as coisas à tua maneira.
Ups.
* Este frase não foi dita exactamente nestes termos.
Maniac
20 anos de Simpsons, no You Tube, com chamada no Público... e o filme chega em Julho.
Para quem, como eu, faz questão de coleccionar religiosamente todo o material que encontra dos Simpsons (relax, sem delírios), a conjugação dos dois factores, filme e 20 anos, não pode fazer mais sentido. Quanto à selecção You Tube, uma bela 'revisão da matéria dada'.
Para quem, como eu, faz questão de coleccionar religiosamente todo o material que encontra dos Simpsons (relax, sem delírios), a conjugação dos dois factores, filme e 20 anos, não pode fazer mais sentido. Quanto à selecção You Tube, uma bela 'revisão da matéria dada'.
17 de abril de 2007
102 minutos de cinema
Título original: Meet The Robinsons
Realizador: Stephen J. Anderson
EUA, 2007
Comentário: Ora aí está um grande filme da Disney, que dá um passo em frente na era digital, com uma película em 3D (disponível apenas nos cinemas Lusomundo). A ideia é simples: Uns óculos e toda uma nova realidade cinematográfica (sempre quis usar esta expressão e só agora percebi como).
Quanto à história em si encerra uma simpática mensagem e uma viagem ao futuro de um rapazito orfão.
Realizador: Stephen J. Anderson
EUA, 2007
Comentário: Ora aí está um grande filme da Disney, que dá um passo em frente na era digital, com uma película em 3D (disponível apenas nos cinemas Lusomundo). A ideia é simples: Uns óculos e toda uma nova realidade cinematográfica (sempre quis usar esta expressão e só agora percebi como).
Quanto à história em si encerra uma simpática mensagem e uma viagem ao futuro de um rapazito orfão.
(Des)obituário
O rapaz não adormeceu, anda só ocupado (para lá do normal). Regressa aos posts ainda hoje... talvez.
13 de abril de 2007
117 minutos de cinema
Achei que o motivo era suficientemente forte e por isso não me arrependo de ter eliminado um pequeno posta para fazer coincidir este texto com o post 300 da Marcha. Que coincidência tão engraçada... e tão forçada.
Título original: 300
Realizador: Zack Snyder
Intérpretes: Gerard Butler, Lena Headey, Rodrigo Santoro
EUA, 2006
Realizador: Zack Snyder
Intérpretes: Gerard Butler, Lena Headey, Rodrigo Santoro
EUA, 2006
Comentário: Não é o maior filme histórico da história do cinema, mas 300 é um filme com garra, com o volume bem alto, com uma poderosa banda sonora e interpretações determinadas (e geralmente bem conseguidas). Sem a épica construção cénica de projectos semelhantes, 300 vive, principalmente, da palavra determinação, casada com coragem.
Nota história: Os Espartanos, aqui apresentados com povo bravo, eram-no, de facto. Mas eram também bárbaros da pior espécie.
Quanto a Rodrigo Santoro, um dos rapazes que integra o elenco, nada posso afirmar. Em todas as cenas em que o rapaz entra eu estive muito ocupado limpando a saliva que teimosamente escorria da boca da Pinguina. Gastei para cima de sei lá quanto papel de cozinha (muito mais absorvente que o de casa de banho).
Nota história: Os Espartanos, aqui apresentados com povo bravo, eram-no, de facto. Mas eram também bárbaros da pior espécie.
Quanto a Rodrigo Santoro, um dos rapazes que integra o elenco, nada posso afirmar. Em todas as cenas em que o rapaz entra eu estive muito ocupado limpando a saliva que teimosamente escorria da boca da Pinguina. Gastei para cima de sei lá quanto papel de cozinha (muito mais absorvente que o de casa de banho).
6 de abril de 2007
5 de abril de 2007
Ponte(s)
Devo confessar que tenho alguma dificuldade em perceber esta história das tolerâncias de ponto, provavelmente porque a mim, pobre trabalhador do sector privado, nunca o big boss disse: "Rapazes, todos para casa. A tarde é vossa!". Não disse e não vai dizer.
Sei que há empresas em que é prática ocasional, mas também sei que em algumas delas as tolerências de ponto são depois descontadas nos dias de férias dos trabalhadores, mesmo que à revelia da vontade do empregado... e o Governo vai contratar 100 inspectores gerais do trabalho.
Agora, frequentes, frequentes são as chamadas "pontes" na função pública. Alguém explique aqui ao rapaz: Se os feriados são num dia, por que raio é que o Governo tem uma espécie de dever de generosidade? Porquê?
Esta semana há feriado (Sexta-feira Santa), certo? Certo. Ora, se é feriado sexta-feira, porque tromba de água é que a administração pública tem direito a tolerância de ponto hoje à tarde? E depois, a ser não pelo facto do Executivo ficar com um argumento para atirar à cara daqueles sindicalistas (sempre os mesmos) idiotas na próxima ronda negocial, qual é mesmo a vantagem pública de uma tolerância de ponto? Fazer o resto do país perceber que os funcionários públicos são mesmo uma cambada de preguiçosos que faz de tudo, para nada fazer?
Por outro lado, onde está um delegado sindical que incite os trabalhadores que representa a contrariarem as indicações da tutela, numa de: "aqui trabalha-se, logo, aqui não há ponte para ninguém, a bem da causa comum!"?
Esperem... as tolerâncias são um direito adquirido, é isso?
Sei que há empresas em que é prática ocasional, mas também sei que em algumas delas as tolerências de ponto são depois descontadas nos dias de férias dos trabalhadores, mesmo que à revelia da vontade do empregado... e o Governo vai contratar 100 inspectores gerais do trabalho.
Agora, frequentes, frequentes são as chamadas "pontes" na função pública. Alguém explique aqui ao rapaz: Se os feriados são num dia, por que raio é que o Governo tem uma espécie de dever de generosidade? Porquê?
Esta semana há feriado (Sexta-feira Santa), certo? Certo. Ora, se é feriado sexta-feira, porque tromba de água é que a administração pública tem direito a tolerância de ponto hoje à tarde? E depois, a ser não pelo facto do Executivo ficar com um argumento para atirar à cara daqueles sindicalistas (sempre os mesmos) idiotas na próxima ronda negocial, qual é mesmo a vantagem pública de uma tolerância de ponto? Fazer o resto do país perceber que os funcionários públicos são mesmo uma cambada de preguiçosos que faz de tudo, para nada fazer?
Por outro lado, onde está um delegado sindical que incite os trabalhadores que representa a contrariarem as indicações da tutela, numa de: "aqui trabalha-se, logo, aqui não há ponte para ninguém, a bem da causa comum!"?
Esperem... as tolerâncias são um direito adquirido, é isso?
2 de abril de 2007
História de uma noite de Globos
Diz que ontem foi noite de Globos de Ouro.
Logo à partida, a falta de originalidade na escolha do nome nunca deixou antever um grande futuro para esta espécie de coisa nenhuma, à portuguesa.
A Bárbara Guimarães, com a aquela sua bocarra que começa no joelho e acaba no cotovelo do Carrilho, pirosa que só ela, passou o tempo todo sem saber o que fazer às mãos, ora aqui, ora ali, ora no raio que a parta, mais aqueles dedos feios.
Os pivots, mal escritos que sei lá, cheios de piadinhas forçadas (às quais ninguém reagia). A Eunice Muñoz velhinha que só ela, sem saber ao certo para onde olhar: “ah é para ali”. O Herman muito chateado, a dizer que a mãe mandava dizer, aquilo que quem disse foi ele. A brasileira das novelas muito feia e com cara de parva e a outra brasileirinha, que de tão linda ficava a destoar numa sala cheia de abutres.
Abutres, sim. Alguém reparou naquelas caras? Assim, badalhoquinhas. Muita dor de corno, muito desassossego púbico, muito desatino mamário.
Já agora, um beijinho para as criancinhas da Luciana Abreu, de quem eu esperava um “Frederico, possui-me à bruta e possui-me já”. Luci, baby, estás-me a falhar.
Logo à partida, a falta de originalidade na escolha do nome nunca deixou antever um grande futuro para esta espécie de coisa nenhuma, à portuguesa.
A Bárbara Guimarães, com a aquela sua bocarra que começa no joelho e acaba no cotovelo do Carrilho, pirosa que só ela, passou o tempo todo sem saber o que fazer às mãos, ora aqui, ora ali, ora no raio que a parta, mais aqueles dedos feios.
Os pivots, mal escritos que sei lá, cheios de piadinhas forçadas (às quais ninguém reagia). A Eunice Muñoz velhinha que só ela, sem saber ao certo para onde olhar: “ah é para ali”. O Herman muito chateado, a dizer que a mãe mandava dizer, aquilo que quem disse foi ele. A brasileira das novelas muito feia e com cara de parva e a outra brasileirinha, que de tão linda ficava a destoar numa sala cheia de abutres.
Abutres, sim. Alguém reparou naquelas caras? Assim, badalhoquinhas. Muita dor de corno, muito desassossego púbico, muito desatino mamário.
Já agora, um beijinho para as criancinhas da Luciana Abreu, de quem eu esperava um “Frederico, possui-me à bruta e possui-me já”. Luci, baby, estás-me a falhar.
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