30 de maio de 2007
29 de maio de 2007
O Metro Sul do Tejo
Que me desculpam os 'Linistas' deste país, mas não resisto a voltar ao tema. Breves instantes, para alguns momentos de glória.
Ainda que, vendo as coisas por este prisma, convenhamos: O MTS são é, com toda a bravura, o melhor exemplo de povoamento do Império do Sul. Ainda bem que foi o Lino a inaugura-lo.
*grato, ACS
Ainda que, vendo as coisas por este prisma, convenhamos: O MTS são é, com toda a bravura, o melhor exemplo de povoamento do Império do Sul. Ainda bem que foi o Lino a inaugura-lo.
*grato, ACS
25 de maio de 2007
Nota
Ontem foi o dia de glória deste blog. Graças à carta no post imediatamente antes deste, centenas (largas centenas, por sinal) vieram até aqui.
Contribuiram para tamanha 'corrida à Marcha' os destaques no Sapo e em fóruns de discussão na internet.
O log do dia de ontem mostra que o post foi várias vezes enviado por e-mail e andou a saltar entre caixas de correio.
Finalmente, a felicidade contida do autor quando ouve a colega de redacção aos gritos porque "estavam a falar do teu post no Opinião Pública da Sic Notícias".
Hoje somos só nós, outravez.
PS - O Lino não a vai ler, mas alguém no Ministério vai pegar no envelope e abri-lo. Enviei-a em Correio Azul.
Contribuiram para tamanha 'corrida à Marcha' os destaques no Sapo e em fóruns de discussão na internet.
O log do dia de ontem mostra que o post foi várias vezes enviado por e-mail e andou a saltar entre caixas de correio.
Finalmente, a felicidade contida do autor quando ouve a colega de redacção aos gritos porque "estavam a falar do teu post no Opinião Pública da Sic Notícias".
Hoje somos só nós, outravez.
PS - O Lino não a vai ler, mas alguém no Ministério vai pegar no envelope e abri-lo. Enviei-a em Correio Azul.
24 de maio de 2007
Carta Aberta ao Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Seixal, 24 de Maio de 2007
Exmo Senhor,
Ouvi, com surpresa e alegria, as suas declarações relativas à eventual construção do novo aeroporto a Sul do rio Tejo. Os sentimentos que experimentei devem-se, fundamentalmente, à novidade que constituiu para mim o facto Vossa Ex.a saber que há país entre a avenida da Ponte 25 de Abril e a Via do Infante. Sim, porque deserto, mas terra de alguém.
Senhor Ministro, não sei ao certo se tem noção de como é um dia no deserto, mas para ter uma ideia é mais ou menos como um dia num órgão de soberania: uma pasmaceira, percebe? Perdemos muito tempo à procura de água, alimentação e passatempo. Quando damos conta, fruto das horas passadas ao sol, estamos com um escaldão. Acontece que, como na “margem Sul não há hospitais”, citando-o, acabamos todos esturricados.
Por acaso, não sei se sabe (ontem não me pareceu uma pessoa muito informada), os Presidentes de algumas das Câmaras Municipais do Império do Sul têm tentado explicar o porquê da necessidade de construção de um novo hospital, para lá do de Almada. É que, sabe, somos poucos (apesar de sermos quase 1 milhão), vivemos em tendas montadas nas dunas, mas também adoecemos. Coisas de camelos.
Camelos, sim. Repare: Se isto é um deserto e não mora cá ninguém, então somos camelos. Entre amigos tratamo-nos como ‘Os Areias’. Não queira o Senhor Ministro saber o que lhe chamamos desde ontem.
Exmo, o senhor que é, como disse quando gozou com o seu chefe, “um engenheiro inscrito na Ordem” deveria saber que prédios, estradas, rotundas (e são tantas), enfim, obras de engenharia, não são competência dos drumedários que povoam este imenso e desértico território.
Sabe, a pensar em si, figura por quem tenho o maior apreço, eu não queria o aeroporto deste lado. Imagine como seria, nas suas idas a Bruxelas, onde defende os interesses do Norte do Tejo, porque a Sul não há nada a não ser areia e ventania, ter que cruzar quilómetros e quilómetros, integrado numa expedição de Land Rovers. Afinal, essa seria a única forma de chegar à infra-estrutura que o senhor tanto insiste em edificar na Ota (nome que se proporciona a um curioso trocadilho com uma palavra que rima com canário).
Engenheiro Mário Lino, Ministro das Obras Publicas, Transportes e Comunicações de Portugal, do deserto e do Algarve, queria-lhe pedir a devolução da totalidade dos impostos que dei ao Estado na minha carreira contributiva, bem como do dinheiro que ofereci à segurança social para pagar as reformas de alguns dos seus colegas governantes. Convenhamos, camelo que o é, não paga impostos, nem tem apoio social.
Já agora, peça ao seu colega Silva (o Jaime, que é Ministro da Agricultura), que mande mais veterinários. Anda para aí uma praga de pulgas dificil de suportar.
Respeitosamente,
PS – Diga-me: Se não há hospitais, escolas e por aí, de quem é a culpa? Não cabe ao Governo promover o desenvolvimento do país, através da construção de, digamos, Obras Públicas, ou pela criação de condições que favoreçam a iniciativa privada?
23 de maio de 2007
Alargar a mente
Ontem à noite fui dar uma aula a um grupo de alunos do ensino pós-laboral. Foi numa escola secundário e o tema era "O Alargamento da União Europeia".
Há coisa de um mês tinha levado a mesma apresentação a uma outra turma, desta feita de meninos rebeldes, do ensino diurno.
Fiz as devidas adaptações prévias e comecei.
Extraordinário o interesse de 20 pessoas, com um dia de trabalho em cima, 40, 50, 60 anos de vida para contar e uma família em casa à espera.
Questionaram. Não conversaram. Interessaram-se.
Admiro muito aqueles que, com vida feita, vão estudar com um único objectivo de enriquecimento pessoal. Quem me dera ser igual.
Há coisa de um mês tinha levado a mesma apresentação a uma outra turma, desta feita de meninos rebeldes, do ensino diurno.
Fiz as devidas adaptações prévias e comecei.
Extraordinário o interesse de 20 pessoas, com um dia de trabalho em cima, 40, 50, 60 anos de vida para contar e uma família em casa à espera.
Questionaram. Não conversaram. Interessaram-se.
Admiro muito aqueles que, com vida feita, vão estudar com um único objectivo de enriquecimento pessoal. Quem me dera ser igual.
O adeus a uma das melhores redes de ATM do Mundo
"O sistema de pagamentos e levantamentos automáticos português, o conhecido multibanco, corre o sério risco de deixar de ser gratuito, perante a entrada em vigor do sistema único de pagamentos europeu (SEPA) a partir de 2008".
Isto diz o DN na sua edição de hoje.
"O fim de algumas funcionalidades actualmente existentes em Portugal através desta rede".
Isto acrescenta o DN na sua edição de hoje.
"Se eu vou ao banco levantar o meu dinheiro, pago. Se eu vou ao multibanco levantar o meu dinheiro, pago".
Isto disse o Matvey quando leu a notícia do DN.
"Bem, acho que vou comprar um cofre e deixar o dinheiro em casa".
Isto acrescentou o Matvey quando leu a notícia do DN.
Isto diz o DN na sua edição de hoje.
"O fim de algumas funcionalidades actualmente existentes em Portugal através desta rede".
Isto acrescenta o DN na sua edição de hoje.
"Se eu vou ao banco levantar o meu dinheiro, pago. Se eu vou ao multibanco levantar o meu dinheiro, pago".
Isto disse o Matvey quando leu a notícia do DN.
"Bem, acho que vou comprar um cofre e deixar o dinheiro em casa".
Isto acrescentou o Matvey quando leu a notícia do DN.
21 de maio de 2007
Desculpem, mas...
Não consigo perceber como é que, depois de ganharem desportivamente um campeonato de futebol, a primeira preocupação dos adeptos do vencedor é disparar insultos para outro clube.
"Ganhámos, carago. Os outros são uns filhos da puta. Ah, seus filhos da puta. São uns filhos da puta. Epá, que filhos da puta que eles são. Grandes filhos da puta. Eles são mas é filhos da puta. Grandes filhos da puta que eles são. Filhos da puta. Ah, mas ganhámos. Carago, que filhos da puta que eles são."
A mim parece-me um sinal de profundo atraso evolucional. Dá-me sempre a ideia de que aquela gente nunca foi além do quarteirão onde nasceu e depois, coitados, têm este processo de catarse. Não me admirava que, um dia, alguém admitisse que durante os insultos, com os quais festejou uma vitória própria, tivesse tido uma (ou duas) ejaculações.
Depois aquela coisa de detestarem Lisboa... é uma bocadinho chato, porque parece assim uma inveja do pessoal cá da capital. Afinal, aqui ninguém diz "bou-te beber o leitinho todo, carago". Porque se é para ser ordinário, na capital "chupava-te as tetinhas todas".~
Não há paciência. Não há.
PS - E não fiquem todos ofendidos, se vocês insultam, eu também. Quem se tocar com isto, que vá comer o cócó da prima.
"Ganhámos, carago. Os outros são uns filhos da puta. Ah, seus filhos da puta. São uns filhos da puta. Epá, que filhos da puta que eles são. Grandes filhos da puta. Eles são mas é filhos da puta. Grandes filhos da puta que eles são. Filhos da puta. Ah, mas ganhámos. Carago, que filhos da puta que eles são."
A mim parece-me um sinal de profundo atraso evolucional. Dá-me sempre a ideia de que aquela gente nunca foi além do quarteirão onde nasceu e depois, coitados, têm este processo de catarse. Não me admirava que, um dia, alguém admitisse que durante os insultos, com os quais festejou uma vitória própria, tivesse tido uma (ou duas) ejaculações.
Depois aquela coisa de detestarem Lisboa... é uma bocadinho chato, porque parece assim uma inveja do pessoal cá da capital. Afinal, aqui ninguém diz "bou-te beber o leitinho todo, carago". Porque se é para ser ordinário, na capital "chupava-te as tetinhas todas".~
Não há paciência. Não há.
PS - E não fiquem todos ofendidos, se vocês insultam, eu também. Quem se tocar com isto, que vá comer o cócó da prima.
17 de maio de 2007
103 minutos de cinema
Título original: O Mistério da Estrada de Sintra
Realizador: Jorge Paixão da Costa
Intérpretes: Nicolau Breyner, Ivo Canelas, Rogério Samora, Gisele Itié, António Pedro Cerdeira
Portugal, 2007
Comentário: O clássico de Eça e Ramalho, numa adaptação o mais fiel possível. Para quem, como eu, gosta do estilo "badalhoquinho", pois que aqui está filme português muito mais próximo do original do que outras adaptações que o Amaro foi fazendo por aí. Não esperem um grande filme de acção. Preparem-se para bocejar um pouco, afinal é um filme português. Mas se gostam de Eça, ele está ali.
Realizador: Jorge Paixão da Costa
Intérpretes: Nicolau Breyner, Ivo Canelas, Rogério Samora, Gisele Itié, António Pedro Cerdeira
Portugal, 2007
Comentário: O clássico de Eça e Ramalho, numa adaptação o mais fiel possível. Para quem, como eu, gosta do estilo "badalhoquinho", pois que aqui está filme português muito mais próximo do original do que outras adaptações que o Amaro foi fazendo por aí. Não esperem um grande filme de acção. Preparem-se para bocejar um pouco, afinal é um filme português. Mas se gostam de Eça, ele está ali.
16 de maio de 2007
11 de maio de 2007
8 de maio de 2007
3 de maio de 2007
Re:
On 02/05/07, filipe nunes filipenunes.fn@gmail.com wrote:
muito obrigado por me estar ajudar, como tomou conhecimento de mim? de qualquer maneira fico lhe muito agradecido , espero um dia mais tarde lhe poder retribuir esta bondade.
muito obrigado por me estar ajudar, como tomou conhecimento de mim? de qualquer maneira fico lhe muito agradecido , espero um dia mais tarde lhe poder retribuir esta bondade.
1 de maio de 2007
Apresentando: Filipe Nunes
O Filipe Nunes nasceu em Vale das Escaleiras, concelho do Sabugal, mas hoje em dia é Belmonte, a terra que tem a honra de o receber.
O gosto pela canção, esse, surgiu nos tempos de criança, aos 11 anos, mas o dom parecia condenado à partida, porque, diz “na família ninguém tinha talento para a música”, o que só prova o pouco jeito que o Filipe tem para perceber os sinais que o mundo lhe dá.
Anos mais tarde começa a construir aquele que é hoje um extraordinário curriculum musical: “Comecei por aprender teclado e um pouco de teoria musical, numa escola mais acessível, revelando alguma evolução na aprendizagem, tive mais apoio dos meus pais”, diz o Filipe na sua auto-biografia.
Cedo começou a animar festas e bailaricos “no nosso querido portugal ou lá fora no estrangeiro para os nossos queridos familiares e amigos (emigrantes)”.
Aos 22 anos chega o primeiro trabalho, que há muito o mercado esperava.
O Filipe não sabe se nasceu “para a música” mas tem a certeza “que a música é a esperança, a força que faz viver”.
Diz-se um sonhador e nós percebemos porquê.
O Filipe está no Podcast da Marcha, para ser ouvido e não só.
O gosto pela canção, esse, surgiu nos tempos de criança, aos 11 anos, mas o dom parecia condenado à partida, porque, diz “na família ninguém tinha talento para a música”, o que só prova o pouco jeito que o Filipe tem para perceber os sinais que o mundo lhe dá.
Anos mais tarde começa a construir aquele que é hoje um extraordinário curriculum musical: “Comecei por aprender teclado e um pouco de teoria musical, numa escola mais acessível, revelando alguma evolução na aprendizagem, tive mais apoio dos meus pais”, diz o Filipe na sua auto-biografia.
Cedo começou a animar festas e bailaricos “no nosso querido portugal ou lá fora no estrangeiro para os nossos queridos familiares e amigos (emigrantes)”.
Aos 22 anos chega o primeiro trabalho, que há muito o mercado esperava.
O Filipe não sabe se nasceu “para a música” mas tem a certeza “que a música é a esperança, a força que faz viver”.
Diz-se um sonhador e nós percebemos porquê.
O Filipe está no Podcast da Marcha, para ser ouvido e não só.
Subscrever:
Mensagens (Atom)