26 de fevereiro de 2008

"Entendam-se-me"

Há alguma coisa em mim. Não me peçam, evitam de pedir, explicações. Não o vou contar. Não quero, e não o vou fazer. Aqui, por quanto e enquanto não me apetecer.

O que escrevo, quando escrevo, se escrevo, até quando não escrevo, não é o que sou, o que sinto ou o que pensam que sinto. Pensem nisto: Aqui eu sou o eu daqui. Ponto, sem parágrafo - porque a ortografia, a gramática e o resto, também são meus. A vida é complexa ou será - que se dane, usarei cliché - simples e nós é que a complicamos, mas nem na complexidade da simplicidade encontrarão, queira eu que assim não seja, mais do que o que me apetecer.

"Entendam-se-me". Se eu contar, se que quiser contar, quando o quiser fazer, e com as mentiras que entender acrescentar, nunca vocês, leitores de ocasião, um abraço para ninguém em especial, perceberão que estão a ser enganados.
Estou não sou eu. Aqui, apenas aparento.

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