Hoje voltei a ser ameaçado. Foi a segunda vez este ano. Na primeira, um cidadão chocado com o teor de uma notícia que escrevi telefonou para a redacção e disse que "se me visse obrigava-me a engolir cada palavra". Acontece que apenas transcrevi declarações suas, feitas numa sessão pública, aberta aos jornalistas.
Entretanto, um outro sujeito indignou-se com a notícia da qual é protagonista. Foi meu entrevistado, fez determinadas observações e assinou-as por baixo, mas ao que parece sentiu-se intimidado quando as viu preto no branco.
Os dois episódios mostram bem como tendemos a ser pequenos. Se à frente de um jornalista, pois que nada nos intimida. Quando o que dizemos se transforma em resultado, venha a Virgem para nos salvar.
Somos corajosos ou não? Assumimos as nossas convicções ou temos medo delas? Temos medo e somos cobardes.
Entretanto, um outro sujeito indignou-se com a notícia da qual é protagonista. Foi meu entrevistado, fez determinadas observações e assinou-as por baixo, mas ao que parece sentiu-se intimidado quando as viu preto no branco.
Os dois episódios mostram bem como tendemos a ser pequenos. Se à frente de um jornalista, pois que nada nos intimida. Quando o que dizemos se transforma em resultado, venha a Virgem para nos salvar.
Somos corajosos ou não? Assumimos as nossas convicções ou temos medo delas? Temos medo e somos cobardes.
2 comentários:
Tenho-me sentido muito caguinchas ultimamente. Por favor não elimines a imagem que tenho de ti, de profissional destemido, alguém que ainda ousa dizer o que pensa!
Efectivamente, na grande maioria, somos um povo cobarde...Ainda bem que existem pessoas que continuam a nao ter medo de dizer o que pensam, são essas que fazem toda a diferença!!! Continua a fazer essa diferença!!!
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