Então é assim: De 28 em diante, o Pedro Ribeiro, o Carlos Moura e o António Raminhos vão andar por aí a mete-lo de pé! Saibam tudo aqui.
27 de fevereiro de 2009
Vá lá, faz uma oral...
Então é assim: De 28 em diante, o Pedro Ribeiro, o Carlos Moura e o António Raminhos vão andar por aí a mete-lo de pé! Saibam tudo aqui.
23 de fevereiro de 2009
No carnaval
Aliás, nunca o dito "tirar a máscara" fez tanto sentido. Por estes dias aqui despe-se tudo. Não fica, sequer, a vergonha (vergonhinha, vergonhinhinha, vergonhinhinhinha).
Sobre
Por mais que goste do que faço agora, falta-me essa incerteza do desfecho. Aqui tudo é previsível. Pela agenda adivinha-se a notícia – quando ela o é, sequer.
As histórias que falho agora, caríssimo, só não resultam porque não têm nada para dar. Não há novelo, não há surpresa. É aquilo, aquilo mesmo e aquilo é quase sempre tão pouco.
A vida de lá... perdão, de cá
18 de fevereiro de 2009
Um título que não tem nada a ver: "Unitel. O telemóvel está desligado ou numa área sem cobertura"
Não é que seja difícil, até porque nem custa assim tanto (não custa nada). Acontece que, compreendes, há que ter cautela para não transformar este texto num chorrilho de elogios. O que não falta por aí é gente “achada” e há que precaver o futuro. Dura o quê, seis meses? E quantos é que já passaram, afinal? Mas sabes, ele há coisas que valem a pena, nem que seja por seis meses. Valeria por três.
Sim, era bem mais fácil se não chegássemos carregados de histórias e de desabafos. Mas não somos só hoje, ora gaita.
Podia vir para aqui falar das borboletas no estômago, daquele “nervoso miudinho” (que vai passar, eu sei). Da ansiedade, da expectativa ou até das, vá lá, desilusões. Mas não. Neste texto, porque sou eu quem decide o que entra nele – ah, o nosso velho “I did it my way” – não há espaço para essas coisas. Desculpa lá.
Sabes do que é que eu vou falar aqui? Daquilo que tu não queres que eu fale. Daquela vez em que o carro avariou no parque do restaurante e ficámos a tarde toda à espera de solução. Disse o mecânico que o carro tinha água na bomba da gasolina. E é da bomba que este texto também fala e das vezes que estivemos uma hora à espera para abastecer, até da vez em que não esperámos e bem podíamos ter esperado… talvez evitássemos ter ficado parados, às dez da noite, no meio da Talatona.
Presumo que também não queiras que conte sobre aquela outra vez em que deixámos de saber da chave do quarto (em Cabo Ledo). Tinha ficado esquecida em cima da mesa do restaurante e por lá deve ter continuado até alguém fazer o favor de a devolver.
E quando perdemos o talão do parque de estacionamento? Ou quando almoçámos no esgoto? Então e quando, por engano, entrámos na casa do vizinho? Já chega, certo?
Sabes, estas coisas, das quais sempre nos rimos, perante a reprovação geral (“ai a vossa cabeça!”), são elas que tornam isto – por seis meses, até por três – tão digno de registo. Esta paciência que temos para nos aturarmos e a perspectiva de desgraça se continuarmos juntos. Próximos, sequer.
Isto pode mesmo ser coisa só para um instante, mas escuta... era uma pena se não fosse por mais tempo.
14 de fevereiro de 2009
Dia dos namorados (versão Marcha dos Pinguins)
13 de fevereiro de 2009
As namoradinhas dele
A Susana Moreira, a amiga que conservo há mais anos (mais de 20), disse-me certa vez uma frase que me chateou profundamente. Estávamos a tomar café numa esplanada de Lisboa, a poucos dias de eu vir para Angola, e ela catalogou-me em poucas palavras: “Não gosto nada do teu lado namoradeiro”. A conversa irritou-me de tal forma que forcei o fim do encontro. É que, conhecendo-me como conhece, a Susana tinha obrigação de saber que verdades desagradáveis chateiam-me muito.
Até aos meus 18 anos fui namoriscando aqui e acolá, até com a própria da Susana, mas sempre de forma inconsequente, muito infantil, mesmo. Era o protótipo do perfeito totó.
Foi por essa altura que conheci uma outra Susana (eu e elas, já o escrevi aqui). Namorámos durante largos anos. Ainda hoje a minha família – parte dela, pelo menos – guarda em relação a esta moça um carinho especial. Talvez seja porque não imaginam, sequer, que além do Nuno ela foi tendo companhias paralelas… para não se cansar, presumo.
Curioso que foi com ela que descobri o efeito de umas graçolas junto de miudas gordinhas de óculos. Entre aquelas de quem fugi e aquelas com quem me envolvi vai um número par, e não é o dois (nem o quatro).
Houve uma Elsa (ah, desta não faziam ideia, aposto!) e uma Marta. Aliás, a Marta bateu tão forte que cheguei a achar sensato esquecer que tinha família e amigos (não é Diana, minha querida?).
Depois da Marta passei de raspão na A. (reparem como deixo de ser capaz de escrever os nomes… Continuas a ler o blog, não é?). E foi mesmo só de raspão, até porque não houve tempo para mais. Foi óptimo para aprender uma coisa: existe uma diferença grande entre paixão e, como é que se diz… isso.
(Notem que não estou a ser exaustivo na lista)
A seguir à A. apareceu a C. E aqui fui tudo aquilo que um homem não deve ser: cobarde e irresponsável. A C. foi a mulher que mais me respeitou (grande erro, eventualmente) e eu portei-me muito mal com ela. Trouxe-a como namorada para Angola e saí da Portela com a certeza de que seria uma questão de tempo até esgotar o que havia e que afinal não era assim tanto. Não só não achei necessário dize-lo, como esperei – sentado – que o tempo, o silêncio e o [meu] desprezo (desprezo, menino?) tratasse do assunto. E tratou. Tratou à bruta. É que – outra lição – eu não sou obrigado a gostar de alguém, não sou obrigado a ficar com uma pessoa, não o devo fazer por caridade (“eu não sou a Santa Casa”), mas devo à moral - não à minha, antes à das pessoas com quem me envolvo – a coragem de, pelo menos, assumir as minhas decisões e concretiza-las, sem precisar da ajuda do relógio.
Aqui em Luanda…
Uma escapadinha
Uma reportagem minha que passou no programa Chocolate, da Tv Zimbo. É também isto que ando a fazer.