O que é nos faz virar máquinas de gritos quando vamos ao concerto da banda da moda e o vocalista grita o nome da cidade onde está a tocar?
É automático: "Boa noite Melgaço!" - uma gritaria frenética, louca e desenfreada.
A cena repete-se quando chega a parte de galantear o público, ao melhor estilo de Garrett: "Vocês são o melhor público que já tivemos. A sério, são fantásticos". Ou ainda: "Vamos comprar uma casa aqui, sentimo-nos tão bem que não queremos ir embora!".
Nós temos noção que eles disseram aquilo ontem e vão dize-lo amanhã, certo? Ainda assim não dispensamos um grito entre o louco e patético, como se acreditassemos verdadeiramente na mentira que nos está a ser imposta.
Se eles são estrangeiros, ainda mais rídiculo. Eles chegaram há 1 hora, sairam do aeroporto para o palco e dali vão direitos para o check in. Não vão ter tempo de atestar o carro, pagar crédito à habitação ou utilizar o Serviço Nacional de Saúde.
Depois, bem, depois assistimos a cenas como aquela da Whitney Houston, em Lisboa, gritou por repetidas vezes (durante todo o concerto, em bom rigor): "Boa noite Madrid!". Ao menos, no meio do embaraço, para nós, claro, vendidos definitavamente à vizinha E(e)spanha e ainda por cima por uma tipa que tem um tema com o nome Whatchulookinat, sempre foram evitadas faltas simpatias. A tipa estava ali a cantar porque alguém assinou o cheque (espero que não do BCP).
Pior vi eu aqui há uns anos: O Luís Represas a enganar-se no nome da terra por meia dúzia de quilómetros.
(e este texto acaba aqui, sem qualquer conclusão lógica).
É automático: "Boa noite Melgaço!" - uma gritaria frenética, louca e desenfreada.
A cena repete-se quando chega a parte de galantear o público, ao melhor estilo de Garrett: "Vocês são o melhor público que já tivemos. A sério, são fantásticos". Ou ainda: "Vamos comprar uma casa aqui, sentimo-nos tão bem que não queremos ir embora!".
Nós temos noção que eles disseram aquilo ontem e vão dize-lo amanhã, certo? Ainda assim não dispensamos um grito entre o louco e patético, como se acreditassemos verdadeiramente na mentira que nos está a ser imposta.
Se eles são estrangeiros, ainda mais rídiculo. Eles chegaram há 1 hora, sairam do aeroporto para o palco e dali vão direitos para o check in. Não vão ter tempo de atestar o carro, pagar crédito à habitação ou utilizar o Serviço Nacional de Saúde.
Depois, bem, depois assistimos a cenas como aquela da Whitney Houston, em Lisboa, gritou por repetidas vezes (durante todo o concerto, em bom rigor): "Boa noite Madrid!". Ao menos, no meio do embaraço, para nós, claro, vendidos definitavamente à vizinha E(e)spanha e ainda por cima por uma tipa que tem um tema com o nome Whatchulookinat, sempre foram evitadas faltas simpatias. A tipa estava ali a cantar porque alguém assinou o cheque (espero que não do BCP).
Pior vi eu aqui há uns anos: O Luís Represas a enganar-se no nome da terra por meia dúzia de quilómetros.
(e este texto acaba aqui, sem qualquer conclusão lógica).
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