Na TVI a Júlia Pinheiro brilha no plateau em mais um Tardes da Júlia, a versão Lidl do Oprah show. A convidada da tarde é um ele. Um sujeito que nasceu com pila mas acha que tem um pito lindo de sonho. Como homem não devia ser muito bonito, sendo que como mulher parece-se mesmo como um homem.
Há aqui uma quantidade enorme de questões que mereciam melhor tratamento do que o conseguido por uma entrevista mal preparada. Adiante.
A Eduarda é gorda, loira e peluda. Quer ser gaja, embora goste de estar sentada de perna aberta. Aposto que leva a mão à pubis e cheira a ponta dos dedos. Ainda não cortou a mangueira. Acho bem: Injecta-se para ter mamas mas continua a poder mijar de pé.
Falou-se depois de normalidade ou aberração. Não chego tão longe. A questão não é a definição de uma fronteira para lá da qual há uma grupo de "anormais". Contudo, quem assume a opção de viver um género diferente daquele com que nasceu, não pode esperar que a sociedade se curve à passagem, embora não deva pegar em calhaus. Devem compreender que eu faça um olhar de espanto quando chego ao café e peço uma bica a alguém de saias que me responde "Cheio?" com voz grossa.
Não me custa aceitar a diferença. Lido bem com os exemplos que vou conhecendo. Agora, se eu aceito espero que os protagonistas também aceitem e percebam que são diferentes. A tolerância implica uma relação bidireccional em que as partes entendem o que as distingue, integrando a distinção.
Há aqui uma quantidade enorme de questões que mereciam melhor tratamento do que o conseguido por uma entrevista mal preparada. Adiante.
A Eduarda é gorda, loira e peluda. Quer ser gaja, embora goste de estar sentada de perna aberta. Aposto que leva a mão à pubis e cheira a ponta dos dedos. Ainda não cortou a mangueira. Acho bem: Injecta-se para ter mamas mas continua a poder mijar de pé.
Falou-se depois de normalidade ou aberração. Não chego tão longe. A questão não é a definição de uma fronteira para lá da qual há uma grupo de "anormais". Contudo, quem assume a opção de viver um género diferente daquele com que nasceu, não pode esperar que a sociedade se curve à passagem, embora não deva pegar em calhaus. Devem compreender que eu faça um olhar de espanto quando chego ao café e peço uma bica a alguém de saias que me responde "Cheio?" com voz grossa.
Não me custa aceitar a diferença. Lido bem com os exemplos que vou conhecendo. Agora, se eu aceito espero que os protagonistas também aceitem e percebam que são diferentes. A tolerância implica uma relação bidireccional em que as partes entendem o que as distingue, integrando a distinção.
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