3 de junho de 2008

Breves notas sobre o primeiro fim-de-semana de Rock in Rio

Ivete Sangalo: Fabulosa, como sempre, capaz de mobilizar aqueles que, claramente, não estavam lá para a ver.

Amy Winehouse: A desilusão maior. Todos sabemos o que ela é e o que representa, mas haja respeito pelo público. É isso que marca a diferença entre uma estrela e um artista. Foi estrela, sem brilhar.

Lenny Kravitz: Enfadonho. Foi picar o ponto.

Tokio Hotel: Nada de fabuloso. Ousaram entrar depois dos Xutos e haja vergonha na cara, porque não se faz. São um grupo de miudos e uma moda, como os Dzrt, mas como outra máquina. Vão passar e nada restará.

Joss Stone: Que surpresa. Sou ouvinte de Joss desde sempre, muito antes dela chegar a Portugal. Sempre soube que iria longe. Um concerto emotivo, sincero e musical, que é o que se espera.

Rod Stewart: O concerto mais animado de todo o fim-de-semana. A aplicação do conceito "concerto-festa". Cativou quem se esperava que cativasse e foi igual a si próprio.


Resumindo, Joss Stone e Rod foram, digo eu, os melhores concertos do fim-de-semana. Não estive por lá no Sábado e por isso não opino sobre Bon Jovi e companhia. Gosto de festivais, porque fazem os concertos resumir-se ao fundamental, tirando do alinhamento a experimentação. Com menos capacidades cénicas, fica a música por si e é isso que se espera. O artista e a sua música. Give it to me baby! Mostra-me lá o que vales.

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