6 de agosto de 2008

Ser jornalista é:

Perigoso. Ser jornalista é arriscado e perigoso, porque quem o é, como eu, está sempre dependente das arbitrariedades humoristicas de quem emprega. Num país onde o patronato tende a ser pouco formado, pouco evoluido e pouco capaz, quem detém empresas de comunicação social é, não raras vezes, o espelho de um tecido empresarial aquém das necessidades, mas ao nível das expectativas.

Vejam o caso d' "O Primeiro de Janeiro", onde um grupo de camaradas jornalistas foi deixado à sua sorte, depois de (mais uma) diarreia mental do dono do título. Uma atitude que, existam regras e reste moral, não pode ficar impune.

Já trabalhei com gente muito capaz. Já fui chefiado por pessoas habilitadas. Contudo, triste sina a minha e a nossa, a generalidade dos que me pagaram ordenados ao final do mês, não percebiam a diferença entre uma breve e uma reportagem.

Aos camaradas do Norte, um "não desistam" da profissão. Que o episódio que vivem sirva para tornar o jornalismo ainda mais nobre e combativo, assim sejam os seus operários melhores guerreiros.

3 comentários:

Paula disse...

Não me digas que mai um jornal vai acabar? Por acaso, não ouvi nada.
É uma tristeza, realmente.
É este país bem comandado por sobrinhos e afilhados, que temos...
:)
Bjs!

Paula disse...

Bolas! Isto é que é sintonia!
Trabalho numa empresa, onde tenho de levar com pessoas ao almoço, alguns dias por semana, por almoçarmos à mesma hora e no mesmo sítio. Mas qualquer dia, vou começar a ir ao restaurante do lado, que o sítio está a ficar "mal" frequentado!
::
Bjs!

Paula disse...

Desculpa lá, interromper assim a nossa conversa bloguística mas era hora sagrada: hora de saida!
Deixar de almoçar não deixo mas mudar de sítio de almoço, já me passou pela cabeça. Dizem que quem está mal, que se mude, não é?!
É como tu dizes: 60 minutos de nervos!
:)
Bjs!