Em Luanda, num alto a partir do qual a cidade de estende a nossos pés, há um cinema. Chama-se Miramar. Ao ar livre – calor a quanto obrigas – está hoje meio ao abandono. O ecrã, outrora branco, é agora uma gigante tela cinzenta, na sombra do esplendor que figura, por enquanto apenas, nos compêndios de histórias ou nas memórias de “estórias”.
Quantos heróis salvaram inocentes? Quantos beijos apaixonados? Quantos enamoramentos aquela gigante montra de sonhos teve oportunidade de testemunhar na plateia?
O espaço, igual ao antes, está reduzido à missão de sala ocasional de espectáculos ainda mais ocasionais. O público já não é fixo, os filmes são outros e os enredos bem mais previsíveis. Ainda se vê o mar, a baia e a cidade. Vê-se como é e imagina-se como foi. Só.
Quantos heróis salvaram inocentes? Quantos beijos apaixonados? Quantos enamoramentos aquela gigante montra de sonhos teve oportunidade de testemunhar na plateia?
O espaço, igual ao antes, está reduzido à missão de sala ocasional de espectáculos ainda mais ocasionais. O público já não é fixo, os filmes são outros e os enredos bem mais previsíveis. Ainda se vê o mar, a baia e a cidade. Vê-se como é e imagina-se como foi. Só.
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