28 de julho de 2009

Crónicas de um homem apaixonado (parte seguinte à anterior)

O rapaz – o tal que acima se afigura com a soberba de “homem” – já não lhe botava os olhos há para lá de quinze dias. Um insignificante particular no geral da vida, mas uma eternidade para quem não gosta muito de “amores à distância”, mesmo que só por umas férias, curtas, ainda por cima. Adiante.

As saudades seriam tantas, presumo eu (como se não tivesse nada a ver com a história), que bastou avista-la, carregada com duas crianças, nem todas suas, e outras tantas malas, em igual circunstância, para o seu coração parar, ainda que não literalmente, com a eterna graça de Deus.

Mas tu tens frio, mulher? Perguntou-lhe o rapaz, também não literalmente, embora em pensamento, enquanto recuperava a respiração, entretanto suspensa. Arrebatadora, como sempre, aliás. Foi assim que ela voltou de viagem.

Ficas desde já a saber que há-de passar um bom tempo até tornares a estar, no limite, a mais do que algumas centenas de metros da minha pessoa. Não por mim, claro, mas pelo tal rapaz, acima afigurado como “homem”, que já não estava a suportar a ideia de mais uma noite sem ti.

4 comentários:

You know who disse...

O amor à distância é tramadinho, cherry.

andorinhaavoaavoa disse...

O amor é lindo e o reencontro ainda mais! Tás apanhadinho da molécula! LOL

de Marte disse...

:) está fofo. e diz tudo.
ainda que não literalmente...

Sereia disse...

Tás, tás...