13 de junho de 2007

Dentes brilhantes (e uma lição de história)

A Pasta "Medicinal" Couto, responsável pela criação de hábitos de higiene oral em Portugal, cumpre hoje 75 anos de existência ambicionando recuperar, com a mesma imagem de sempre, a primazia no mercado nacional.

Registada a 13 de Junho de 1932, a "Couto" está ainda na memória de muitos portugueses, por ser a pasta que andava "na boca de toda a gente".

O segredo da fórmula da Couto, que foi elaborada por um dentista amigo do gerente fundador da empresa, passa pela utilização de 13 matérias-primas, todas elas importadas, entre as quais o destaque vai para o cálcio, o eugenol (desinfectante com qualidades bactericidas), a hortelã-pimenta, o mentol e o cloreto de potássio, que "evita a queda dos dentes", disse Alberto Gomes da Silva.

Depois de misturados os ingredientes durante cerca de hora e meia numa máquina, a pasta é encaminhada para uns depósitos, onde "fica 24 horas de quarentena". O produto segue então para a máquina de encher as bisnagas, ainda de alumínio e não de plástico, por - frisa o responsável - ser "o material que conserva as qualidades" do dentífrico.

A Pasta Medicinal Couto ainda existe, com direito a
site na internet. À venda no comércio tradicional e algumas farmácias por cerca de 1,70 euros em bisnaga de 60 gramas.

*com Lusa

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