A Ordem dos Economistas parece que anda a fazer mal aos ministros do Governo da Nação. Depois de Mário Lino ter aproveitado a sua deslocação à organização coorporativa para definir a Margem Sul como um "deserto" (ao mesmo tempo que brilhou no françês), agora foi o ministro da Saúde a desbocar-se. Eles revelam-se, meus amigos, eles revelam-se na Ordem.
Ao que parece, diz a TSF e eu acredito, o ministro mandou distribuir os medicamentos fora de prazo aos "pobres".
O Ministério já veio desmentir e dizer que não, nem pensar: que se distribuam, aos "pobres", os medicamentos que sobraram e foram entregues nas farmácias, nunca os que estão fora de prazo.
Fora de prazo ou restantes, parece-me de um mau gosto terrivel classificar alguém como "pobre", até porque, a este ritmo, qualquer dia alguém decide mandar esses tais "pobres" para o forno crematório.
Alguém, talvez um dos meus colegas licenciados em Ciência Política, entretanto desempregados, tem que explicar aos senhores ministros que há palavras que não se dizem em público, no exercicio das suas funções: "pobres" e "deserto" são duas delas.
E depois, distribuir restos? Como se faz aos cães, a seguir ao jantar?
Ao que parece, diz a TSF e eu acredito, o ministro mandou distribuir os medicamentos fora de prazo aos "pobres".
O Ministério já veio desmentir e dizer que não, nem pensar: que se distribuam, aos "pobres", os medicamentos que sobraram e foram entregues nas farmácias, nunca os que estão fora de prazo.
Fora de prazo ou restantes, parece-me de um mau gosto terrivel classificar alguém como "pobre", até porque, a este ritmo, qualquer dia alguém decide mandar esses tais "pobres" para o forno crematório.
Alguém, talvez um dos meus colegas licenciados em Ciência Política, entretanto desempregados, tem que explicar aos senhores ministros que há palavras que não se dizem em público, no exercicio das suas funções: "pobres" e "deserto" são duas delas.
E depois, distribuir restos? Como se faz aos cães, a seguir ao jantar?
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