Cuido de programar o despertador para tocar dez minutos antes da hora habitual. Sei perfeitamente que não vou acordar ao primeiro apelo, mas se começar a tentar um pouco mais cedo, pode ser que, contas feitas, não me atrase tanto.As segundas não custam mais. O mais é saber que a elas se juntam as terças, as quartas e adiante, impiedosamente. O que custa é a fatalidade de despertar para o dia e pensar que falta tanto para voltar a quebrar a rotina. E quando o tanto se faz pouco, o logo ali parece quedar ainda distante.
Idiota e incoerente justificação para levar a vida de carreirinho. És tu por dois dias a cada cinco. No entretanto, estás refém de alguém que te devora, estrangula, usa, abusa e cospe o que sobra, sem pedir “com licença”. Chega para lá.
Que nada. Porque eu sou eu e eu sou meu.
Roubem-me o corpo. Violem-me. Abusem de mim. Rebentem com as minhas entranhas, se assim está destinado a ser. Façam desta carne um pedaço de nada. Agora, a minha alma, onde sou verdadeiro, essa, jamais será vossa, porque a tenho em propriedade.
Sujos. São porcos, imundos e nojentos. Ainda assim, anedotas que são, não me impressionam. As vossas circunstâncias não me surpreendem. A vossa vulgaridade não me ilude. Aplausos, venham eles, para a vossa ignorância, disfarçada em lugares comuns. Usam e maltratam a língua para impor regras de conduta. Se ao menos cuidassem de desembaciar o espelho lá de casa.
Não imploro aos céus castigo divino para tanta incoerência. Ela é, em vós próprios, a expressão maior da parvoíce com que foram castigados. Serão estúpidos a vida toda, porque não sabem ser de outra maneira. Tentem e desistirão no imediato. Coitados.
Idiota e incoerente justificação para levar a vida de carreirinho. És tu por dois dias a cada cinco. No entretanto, estás refém de alguém que te devora, estrangula, usa, abusa e cospe o que sobra, sem pedir “com licença”. Chega para lá.
Que nada. Porque eu sou eu e eu sou meu.
Roubem-me o corpo. Violem-me. Abusem de mim. Rebentem com as minhas entranhas, se assim está destinado a ser. Façam desta carne um pedaço de nada. Agora, a minha alma, onde sou verdadeiro, essa, jamais será vossa, porque a tenho em propriedade.
Sujos. São porcos, imundos e nojentos. Ainda assim, anedotas que são, não me impressionam. As vossas circunstâncias não me surpreendem. A vossa vulgaridade não me ilude. Aplausos, venham eles, para a vossa ignorância, disfarçada em lugares comuns. Usam e maltratam a língua para impor regras de conduta. Se ao menos cuidassem de desembaciar o espelho lá de casa.
Não imploro aos céus castigo divino para tanta incoerência. Ela é, em vós próprios, a expressão maior da parvoíce com que foram castigados. Serão estúpidos a vida toda, porque não sabem ser de outra maneira. Tentem e desistirão no imediato. Coitados.
1 comentário:
Espero que essa purga matinal te tenha feito sentir melhor.
Eles lá hão de ser assim para sempre mas tu ainda vais chegar a outras fases da vida em que as segundas-feiras não custem tanto.
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