7 de dezembro de 2007

Sócrates e a coragem política


O Primeiro-Ministro riscou da agenda de hoje a recepção pessoal que habitualmente faz aos representantes dos Estados que participam em actos oficiais.

Especula-se que o fez, não pela demorada cerimónia que resultaria do acto, mas antes por não querer ser fotografado ao lado de alguns dos maiores ditadores da actualidade, dos quais Mugabe é apenas um representante menor.

Se foi essa a razão, como acredito que tenha sido, censuro a atitude do PM. A coragem política só é plena se for levada até ao fim. Convidou-os, eles vieram, cumprimenta-os e depois safa-se.

Ah, Zé, Zé...

Sem comentários: