11 de dezembro de 2007

Iluminação pública (e ao que chegámos)


Estive fora no último fim-de-semana, pelo que não me apercebi do momento em que todo um quarteirão ficou sem iluminação pública. Ora, numa zona sem comércio e sem grande vida, não custa adivinhar a escuridão que encontrei quando cheguei a casa.

Questionei duas ou três pessoas que me garantiram que a situação se verificava desde Sábado. Seria, portanto, a terceira noite sem luz. Estava dado o mote para os larápios mais astutos.

Peguei no telefone e liguei para a EDP, em tom cordial-ameaçador (ou seja, simpático, mas determinado, do qual resulta uma ironia que colhe os seus frutos). A operadora garantiu-me que ninguém tinha dado, até então, conta da avaria o que acredito ser verdade, porque quinze minutos depois do telefonema chegou uma carrinha da EDP, que em cinco resolveu o problema.

Na zona afectada moram, contas por alto, quinhentas pessoas. Meio milhar de almas que ficou sentado no sofá, provavelmente a refilar, mas que foi incapaz de pegar na porra do telefone e informar os serviços técnicos da EDP.

Este texto não tem uma conclusão, nem uma moral. A passividade fala por si.

3 comentários:

Anónimo disse...

Ficar sentado no sofá a refilar é tão mais fácil... or so they seem to think!

Os pinguins lá de cima, como de costume, são demais!

Inesa disse...

Mas se estás lá tu para ligar...

Pudget disse...

Jorge Palma e sus muchachos já diziam "Eh Portugal, Portugal, de que é que estás à espera, blah blah blah numa galera, ninguém te pode ajudar, Eh Portugal, Portugal!.