8 de julho de 2008

Preparativos I

Não sou nem piegas, nem "mariquinhas". Dou-me bem com seringas e hospitais, e não me assusta nada a possibilidade de ser picado. Aliás, deve ser por isso que cedo me inscrevi como dador de medula e há muitos anos que sou dador de sangue [parece que em Luanda, no Roque Santeiro - o maior mercado ao ar livre do mundo - posso fazer bom dinheiro com o meu sangue].

A propósito da minha viagem rumo a Luanda, passei hoje a manhã no Centro de Saúde de Sete Rios. Para quem ainda não teve oportunidade de viajar até África (eu não tive), a informação vale para o futuro, porque é lá que funciona o Centro de Vacinação Internacional e é na sala, ao fundo do corredor, no piso 3, que um homem (cativante e bonito, como eu) é marcado para a vida.

A vacina da Febre Amarela é obrigatória para entrar na generalidade dos países Africanos. Trata-se de uma vacina viva. No fundo, somos injectados com "uma pequena doença, que vai prevenir uma doença maior", nas palavras da enfermeira Erika, que cuidou de me proteger contra uma série de maleitas [Por favor, Diana, não desvalorizes o meu conhecimento sobre este assunto].

Se não tivesse deixado passar o tempo devido, por esta altura livrava-me da ampola do Tétano e talvez até me poupasse ao reforço da Hepatite. A isto, junta-se o tratamento preventivo da Malária, e o repelente de mosquitos, em forma de comprimido.

Se não morrer doente, tombarei por excesso de saúde.

2 comentários:

gralha disse...

A profilaxia da Malária deu-me umas insónias e um mau-estar desgraçados... Espero que não te aconteça o mesmo!

Leididi disse...

Mariquinhaaaaaaaaaas.