3 de setembro de 2008

Marlene, essa estranha mulher

A Marlene é a minha empregada.

A Marlene faz-me o pequeno-almoço, o almoço e o jantar.

A Marlene desmancha a minha cama e diz que “assim não fica bem, os lençóis têm que ficar esticados, para conseguir dormir bem”.

A Marlene muda as coisas de sítio, “porque as coisas têm que ficar onde no sítio delas”.

A Marlene dobra-me a roupa tudo, até a suja.

A Marlene canta enquanto trabalha.

A Marlene ralhou comigo, hoje de manhã, porque às sete e meia ainda estava de pijama.

A Marlene ralhou comigo porque deixei arrefecer as torradas.

A Marlene tomou banho e deixou as cuecas – vermelhas, de renda – na casa de banho.

A Marlene mandou-me esperar e, com um guardanapo, limpou-me uma ramela.

A Marlene é bem capaz de me dar umas palmadas se eu fizer asneira.

A Marlene foi à rua e por isso é que estou a escrever este texto.

6 comentários:

gralha disse...

LOL

Mas o melhor, o melhor, é que a Marlene ainda consegue ter tempo para dar um pulinho a Portugal e dar um jeito à minha casa às 2as, 4as e 6as.

(será que todas se chamam Marlene?)

Nuno Andrade Ferreira disse...

Também há uma Marisa, mas na casa do vizinho e não deixa cuecas no wc.

Paula disse...

Vê lá se a Marlene não lê este texto e não te dá umas palmadas!
:)
Bjs!

Anónimo disse...

lol...arranjaste uma mãe galinha...acho que sim, ela que te dê umas palmadas que tu às vezes precisas!!!

Anónimo disse...

Diz à Marlene que eu estou a chegar ! :)

Inesa disse...

Eu também quero uma Marlene!!! Vá... sem as palmadas!