Gosto muito de Paul Auster. Quase tanto como de Vargas Llosa (ainda assim o meu escritor de eleição). Conheci-o pelo Leviathan e depois disso já o revisitei algumas vezes. Invisivel será, de todos, o meu preferido.
Aqui há tempos chegou-me às mãos No País das Últimas Coisas. Demorei a leva-lo a sério. E eu, que tanto devoro um livro em poucas horas, como o arrasto durante meses, optei pela segunda via, alternado a sua leitura com outras coisas com que me fui cruzando. Disparate meu.
No País das Últimas Coisas é, afinal, um relato dos dias do fim. A Cidade no limite, o Homem para lá do possível. A luta pela sobrevivência, num lugar em crise.
Demasiado tarde percebi o sentido que tudo aquilo faz. Da sua razão de ser para os dias de hoje.
É o fim: o fim das coisas e de nós mesmos. Parece tudo tragicamente real.
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