6 de janeiro de 2012

O primeiro do ano

Ser emigrante - e sê-lo sem família por perto - é também estar disposto a abdicar. Desde que saí de Portugal, apenas por uma vez consegui passar o Natal com a minha gente de sempre. No primeiro ano é estranho, mas depois habituamo-nos e já não fazemos caso.

Desta vez estive em Santo Antão, ilha vizinha de São Vicente, com uma família amiga - a quem a minha mãe envia um abraço de solidariedade pela paciência que tem para me aturar (não é fácil, acreditem).

Foram dias maravilhosos, repetidos no fim-de-semana seguinte, a tempo da passagem de ano.

Aproveitei para ler. O segundo convenceu-me mais do que o primeiro.





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