E é isto. Está vivida a história de 13 dias em Portugal. Resta pouco mais do que apanhar o avião e ver a cidade lá ao longe, até deixar de a ver de todo. Prometo-me a ter no pensamento, naqueles minutos em que Lisboa parece feita à escala, todos os quilómetros que fiz de carro. É que em cada um deles havia a ideia de um reencontro.
Sabem, a vida em Angola não é fácil. Luanda é uma cidade infernal, onde só não falta a confusão. Ao chegar, distante apenas por dias, vou ver partir dois amigos para quem a aventura terminou. E o difícil vai custar um pouco mais. Felizmente sou daqueles que acha que há sempre um sentido, até na privação.
A cada abraço de despedida - e como são sentidos os abraços, desta vez - um suspiro e um murmuro a dois tempos: fica, volta. Eu vou voltar, sim. Vou voltar, claro. Dêem-me só tempo para perceber que é o tempo certo para o fazer.
Dois recados, porém:
Diana, nem que te aleijes, mesmo que dês uma grande queda, lembra-te que é sempre melhor ter uma nódoa negra do que estar anos sem uma história para contar (e não me estou a referir ao teu tornozelo).
Patrícia, cumpre o ritual mas não dependas dele. A vida, a tua, continua aqui e agora. Só aqui e agora.
Amo-vos a todos, mas amo-me a mim ainda mais.
3 comentários:
E eu gosto de ti aos molhinhos. E não vou cair... tenho quem me agarre :)
Faz muito boa viagem :) E obrigada pela tua amizade e pela ajuda que deste a quem me é muito querido.
Eu gosto de Lisboa, de Luanda não sei, apesar de ter amigas a viver lá nunca tive grande vontade de lá ir, se calhar é por causa da confusão...
Enviar um comentário