3 de dezembro de 2007

Conta-me Como Foi


Ao Domingo à noite não dispenso o Conta-me Como Foi, a série da RTP que retrata um Portugal que não conheço, a não ser dos livros e dos testemunhos que, ocasionalmente, fui ouvindo.

Não sei, porque não estive lá, se o que aparece no ecrã é um retrato fiel da vida naquele tempo, mas reconheço, isso sim, personagens e histórias que reconheço do "já ouvi falar disto".

O Conta-me Como Foi é a prova de que, em Portugal há quem tenha talento para escrever e representar ficção de qualidade (e que elenco fabuloso - são todos bons actores? São mesmo). Curiosamente o Conta-me não atinge o share de um qualquer blockbuster da TVI, o que diz muito sobre o quão tacanhos continuamos a ser, linhas gerais. Há quem não tenha mudado muito, desde então.

Diria que está ali um documento histórico que vale mais do que o equivalente em aulas de história.

Três vivas à boa ficção portuguesa... e Maria Isabel, largo o beatle, filha. Vens de Inglaterra de barriga cheia e eu quero ver. Vai ser o teu pai, com o ordenado do Ministério das Finanças e os trocos da tipografia do Eng. Ramirez a alimentar mais uma boca? É isso?

6 comentários:

gralha disse...

Eu sou grande fã, ainda que a história seja tão naïf. E acho que está cada vez melhor!

(espero que o teu sangue já esteja a repelir as coisas mãs)

Anónimo disse...

Concordo!!!!! E vejo sempre! Está mesmo muito boa a série

Leididi disse...

Eu a-do-rooooo!

Pudget disse...

Merda... ponham na net para eu sacar... é que estou fora do país e não sei do que estão a falar.

Nuno Andrade Ferreira disse...

Bem, aqui podes saber algo mais sobre a série.

http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/conta_me/

Inesa disse...

Sou também uma espectadora assídua! Tendo em conta a concorrência (só tenho quatro canais) nem poderia ser outra coisa.
É sem dúvida boa ficção, agora não sei se lhe chamaria "portuguesa" já que se trata de mais uma adaptação de uma série espanhola.
Tive oportunidade de ver também a série original (numa das minhas estadias em Espanha a Maria Isabel que lá tem o mesmo nome que eu, estava exactamente em Londres)e a nossa não lhe fica nada atrás.
E é impressionante como dois países com vivências tão idênticas conseguem desenvolver-se (ou não) de formas tão diferentes! É nestas alturas que se percebe como continuamos atrasados.