23 de abril de 2009

Sobre as famílias

E éramos tantos que precisávamos de duas mesas. Uma para os miúdos, onde se sentava sempre e também "um dos grandes", porque não cabia na outra. Os miúdos passaram a sê-lo com aspas e mesmos assim, à falta de lugares na mesa dos crescidos continuavam a sentar-se juntos, mas sozinhos, já sem o grande.
De repente, deixou de ser precisa uma segunda mesa. "Se a abrirmos cabemos todos nesta". E cabemos. Daqui por uns tempos - digo-o, sem me comprometer com meses ou anos - talvez deixemos, novamente, de caber.
As famílias são assim, não é? Encolhem e aumentam ao ritmo de quem morre, nasce, chega ou parte. Encolhem e aumentam ao ritmo da vida.

5 comentários:

Alda Couto disse...

Às vezes há é um grande intervalo entre a redução e o aumento...

MissKitsch disse...

Isto das famílias é memso um elástico!


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Sereia disse...

E é bom que isso aconteça, é bom sinal, de que há família :)

Inesa disse...

Tenho saudades da "mesa dos miúdos"!

Jacinta. disse...

gostei muito dos vários textos que li por aqui... maaaaaaas não coçei o rabo, peço desculpa :P


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