Há uma série de verdades descobertas ou reconfirmadas depois de quinze dias em Cabo Verde. De todas, a mais crua é a de que o clima quente de África convida mesmo à cerveja.
Não consigo quantificar quantas cervejas é que já bebi desde que cá cheguei, mas como tenho a certeza de que o meu fígado anda a fazer as contas, um dia destes pergunto-lhe. Já experimentei a nacional, Strella - ligeiramente salgada - e a portuguesa Super Bock. É um consolo. Aquela coisinha gelada a escorregar pela garganta, hummmmm. Tão bom, tão bom, tão bom, que só tenho noção de mim próprio até à terceira do dia. Daí por diante, sejam dez ou vinte, who cares?
Presumo, mãe, que ainda não perdi o equilíbrio vez nenhuma, mas é provável que um dia precise de amparo para chegar a casa. Não te preocupes, as pessoas aqui são muito prestáveis.
Pena que tenha feito um contrato de arrendamento por um ano. Devo morrer antes disso: "Aqui jaz Nuno Andrade Ferreira, morreu novo, no dia em que o fígado lhe saiu no cocó".
3 comentários:
O gostar ou não ainda é o menos, o problema são as noites que vai passar em branco preocupada com a falta de juizo... :)
És um bebedolas! Quando te conheci eras o menino da catequese... Tu cuida-te! :)
ps: tb adoro cerveja e entendo o dilema de não beber com esse calor!
se a parvoíce não tomasse conta de ti até me admirava !! toma juízo Miguelinho, tem coragem e vai fazer umas análises, assim fico mais descansada.
Passa uma mãe tantas dores para ler uma coisa destas !!!
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