6 de novembro de 2009

Sou um amigo do alheio

Há uns anos, era eu estudante, marquei um encontro matinal, num Sábado, com uma colega de faculdade. Estávamos na época de exames e a ideia era tirarmos umas fotocópias de uns apontamentos. O encontro ficou marcado para as 10:30, no Colombo.

Como cheguei cedo, fui passear à Fnac. Vi livros, DVD e CD e, ao que parece, esqueci-me de um CD na mão, tapado pelos apontamentos que ia fotocopiar. Sem me aperceber do sucedido, saí. Tentei, pelo menos. Ao passar pela porta, soaram todos os alarmes da loja, fui rodeado por vários seguranças e prontamente conduzido a uma sala fechada. Não foi fácil explicar e repetir a explicação aos cinco gorilas que me ameaçavam, mas lá consegui provar a minha inocência.

O assunto mereceu umas valentes gargalhadas de amigos e família. O certo é que fiquei tão traumatizado com a situação que ainda hoje - e isto é rigorosamente verdade - continuo paranóico com as saídas das lojas que visito. Sempre, mas sempre, antes de sair de uma loja que tenha detectores, abrando o ritmo e percorro-me mentalmente, para tentar perceber se levo comigo alguma coisa que não me pertença. Da mesma forma, e apesar do exercício prévio, não deixo de suster a respiração naqueles segundos intermináveis. Continuo à espera do dia em que vou voltar a passar por ladrão. Porque vai acontecer, eu sei que vai.

5 comentários:

andorinhaavoaavoa disse...

Tu não és amigo do alheio. És distraído! Um cabeça no ar, lol.

Joana disse...

:)

Sereia disse...

És amigo é da mama alheia...e sempre na Fnac!!! :P

Sereia disse...

És amigo é da mama alheia...e sempre na Fnac!!! :P

gralha disse...

Para a próxima, foges a correr muito, muito depressa. Qual é a duvida? :)