Li algures que uma blogger que não conheço vai/está/esteve em Budapeste. Conheci a capital da Hungria há alguns anos, numa das minhas incursões europeias. Há quem a chame de "a Paris do Leste". Longe disso, Budapeste é uma cidade com personalidade própria (é como comparar Bruges a Veneza).
Não é empolgante. É diferente. À data, muitos edifícios pediam obras. Algumas ruas precisavam de limpeza e faltava a afirmação turística, como aconteceu à vizinha Praga. Porque é que Budapeste resulta tão bem? Precisamente porque é "só mais ou menos para turistas" e eu gosto de cidades que pensam nos locais, muito mais do que nos visitantes. Gosto sempre de me perder nas ruelas que não aparecem nos guias da American Express.
Porque o dinheiro era curto, fiquei hospedado num velho hotel (à distância de uma hora de qualquer outro ponto de interesse), no topo de uma verdejante colina. Agro Hotel, assim se chamava. Os quartos que denunciavam os anos passados - cravados numa arquitectura de inspiração claramente soviética - serviam na perfeição aquele que poderia ser o propósito maior daquele edifício, naquele sítio: fazer o visitante concentrar-se na esplendorosa vista para a Hungria para lá da capital.
Aliás, a Hungria que interessa está muito mais fora de Budapeste, do que no seu interior. Uma breve viagem de comboio permite desvendar um país pobre, mas verdejante. À espera de desenvolvimento, mas com uma beleza singular.
Não sei porquê, lembrei-me disto agora.
Aliás, a Hungria que interessa está muito mais fora de Budapeste, do que no seu interior. Uma breve viagem de comboio permite desvendar um país pobre, mas verdejante. À espera de desenvolvimento, mas com uma beleza singular.
Não sei porquê, lembrei-me disto agora.
1 comentário:
Aterra as ideias, porque tu estás em Luanda e verdejante só mesmo o capim!
Inspiração soviética alguma, mas o 32 até lembra um cadinho a pátria de Fidel, conho!
:)
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