27 de maio de 2009

Querido diário,

Hoje acordei cedo. Lavei-me - lavo-me sempre - e fui trabalhar. Depois de cerca de uma hora de trabalho parei para comer, como faço todos os dias.
Voltei do café e telefonei para um senhor, a combinar uma conversa sobre um trabalho que tenho em mãos. A conversa ficou combinada.
Continuei a trabalhar. Trabalhei mesmo, até que parei para almoçar.
Voltei do almoço e liguei para o mesmo senhor, a reconfirmar a combinação. "Tudo ok", respondeu ele, querido diário.
Trabalhei a tarde toda. Acabei o trabalho e vim até casa. À hora prevista, antes da hora marcada, saio de casa, para não chegar atrasado. Antes de arrancar com o carro, um telefonema. Continua de pé, o encontro.
Chego à cidade - e não é fácil chegar à cidade - estaciono o carro, peço a um puto para lançar um olho e sigo caminho. Entro no prédio, "ah, ele hoje não veio".
Querido diário, estou um bocado farto disto.

4 comentários:

Alda Couto disse...

Quer isso dizer que são MUIIIITTTTOOOO pior do que os portugueses... lol

sakura disse...

Dá vontade de bater com a cabeça na parede! Minha nossa! Como é que é possível?!

andorinhaavoaavoa disse...

Meu amigo já tás nesse país há quase 10 meses... Habitua-te porque eles não vão mudar! Mas que apetece apertá-los pelo pescoço e abanar, lá isso apetece!

gralha disse...

Isso ajuda-nos, aos portugueses em Portugal, a redefinir a noção de inacreditável. Obrigada.