E um ano é muito tempo. Muito tempo para se estar longe. E um ano é muito [pouco] tempo para não fazer caso disso.
Tempo que chegue para desorganizar recordações e mudar - os - hábitos. Já não adormeço com a televisão ligada ou com os óculos postos (não adormeço mesmo, mãe!). Não tomo cinco cafés por dia. Os óculos ficam na cabeceira, já não adormeço com eles.
Não vou à missa ao domingo depois de dar catequese. Não dou catequese. Não vou ao café ao domingo, depois da missa a que não faltava depois da catequese. Já não vou à missa ao domingo. Continuo a não apagar a luz. Adormeço antes de conseguir, mas não tomo cinco cafés por dia.
Um ano é muito tempo. Muito tempo e A Saudade. A do que, do que eu estou a perder. Do que eles estão a fazer sem mim, porque podem - isso - sozinhos. Hoje é Sábado e amanhã não vou dar catequese, mas a catequese vai lá estar. Não vou à missa, mas a missa vai lá estar. Hoje é Sábado, amanhã é domingo e eu não vou ao café depois da missa. Olha, não vou e é disso que tenho Saudade. Do que [não] vou fazer amanhã. A pior saudade é a do presente que não estás a viver.
Estão lá todos e eu não. E a vida a passar e eu não [estou].
Tempo que chegue para desorganizar recordações e mudar - os - hábitos. Já não adormeço com a televisão ligada ou com os óculos postos (não adormeço mesmo, mãe!). Não tomo cinco cafés por dia. Os óculos ficam na cabeceira, já não adormeço com eles.
Não vou à missa ao domingo depois de dar catequese. Não dou catequese. Não vou ao café ao domingo, depois da missa a que não faltava depois da catequese. Já não vou à missa ao domingo. Continuo a não apagar a luz. Adormeço antes de conseguir, mas não tomo cinco cafés por dia.
Um ano é muito tempo. Muito tempo e A Saudade. A do que, do que eu estou a perder. Do que eles estão a fazer sem mim, porque podem - isso - sozinhos. Hoje é Sábado e amanhã não vou dar catequese, mas a catequese vai lá estar. Não vou à missa, mas a missa vai lá estar. Hoje é Sábado, amanhã é domingo e eu não vou ao café depois da missa. Olha, não vou e é disso que tenho Saudade. Do que [não] vou fazer amanhã. A pior saudade é a do presente que não estás a viver.
Estão lá todos e eu não. E a vida a passar e eu não [estou].
7 comentários:
olha q verdade, n tinha pensado dessa forma, mas é uma grande verdade, saudades do presente, de outro presente.
Olá senhor jornalista...gostei imenso do seu blog...muitos parabéns
Bem te disse...
Tu estás sempre presente, mas escolheste estar presente noutra realidade. Quando um dia voltares para matar a Saudade, vais recuperar tudo. Eu sei!
Em lugares diferentes, a viver coisas diferentes, mas sem seres esquecido. Isso é que importa.
É uma forma interessante de vermos as coisas, mas no fim tem tudo a ver com escolhas e circunstâncias...
yap...been there...
Não estás lá mas estás aí...a viver outras coisas, com outros hábitos com outras pessoas...pensa no que tens e não no que estás a perder...:)
Um beijo, sim com muitas saudades...
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